vida”, o general mantém sua postura autoritária e confiante de seu destino que o
acompanha, comandar sua escolta:
“Ya muerto, ya de pie, ya inmortal, ya fantasma,
se presentó al infierno que Dios le había marcado,
y a sus órdenes iban, rotas y desangradas,
las ánimas en pena de hombres y caballos.”
(Idem)
Sobre-humanizar Facundo Quiroga é, neste caso, colocá-lo em contato
íntimo com as forças vitais do poder da natureza, caracterizando-o menos que um
homem civilizado, mas intensamente mais próximo ao mito e à lenda, permitindo-lhe
vasto âmbito na qualidade de seus feitos. (LOJO: 1994)
Esteticamente diferente,
“La tentación”
é publicado na segunda metade do
século XX com o mesmo tema, mas reunindo sessenta versos livres em uma única
estrofe. Nele, Borges também poetiza o acontecimento em Barranca Yaco, mas o faz
utilizando-se de versos mais descritivos, aproximando-os de versos narrativos, e
referindo-se diretamente ao texto de Sarmiento:
“Nunca se ha urdido um crimen de manera
Más descarada, describirá Sarmiento”
(BORGES: 1994, vol. 2. p. 499)
Como denúncia, inicia o poema com o anúncio da morte do personagem
pela conspiração entre Santos Pérez e Rosas:
“El general Quiroga va a su entierro
Lo invita el mercenario Santos Pérez
Y sobre Santos Pérez está Rosas,
La recóndita araña de Palermo.”
(Idem)
Este Facundo, que aparece tão confiante e soberbo quanto em “El general va
en coche al muere”, surge também como um combatente consciente da conspiração
tramada por Rosas contra ele:
“(...) El mismo Rosas
Le advierte, casi al pie de la galera,
Que circula rumores de que López