CONTA OUTRA VEZ COM ÓCULOS DE VIDRO SOBRE O TEMPO QUE
VOA: LITERATURA INFANTOJUVENIL BRASILEIRA & PORTUGUESA
Penha Lucilda de Souza SILVESTRE (EE.Nicola Martins Romeira/CRELIT)
Só existe um tempo: o tempo vivo
Bartolomeu Campos de Queirós
RESUMO
: Estudar a produção ficcional voltada para o público infantil e juvenil
implica na realização de uma pesquisa cuidadosa, visto que se trata de uma tarefa
delicada, pois o mercado editorial competitivo apresenta uma série de publicações que
alcançam as livrarias brasileiras. Ainda, considera-se que há uma pluralidade de estilos,
temas e formas. Escritores e ilustradores se apropriam de uma linguagem
plurissignificativa, dialogando ou rompendo com o tempo em que estão inseridos. Além
disso, há diversas instituições de premiações de textos literários, inclusive de autores
portugueses. Assim, a literatura, por sua vez, desfila entre diversas mídias e
entretenimento de massa num contexto marcado pela globalização. Dessa maneira, esse
estudo pretende refletir sobre a vertente em pauta, estendendo-se a análise e recepção
crítica, especificamente dos aspectos temáticos, como também da literatura portuguesa
que circula entre os títulos brasileiros. Para tanto, o
corpus
pauta-se nos textos
O olho
de vidro do meu avô
(2005) e
O tempo de voo
(2010) ambos de Bartolomeu Campos de
Queirós e
Avô, conta outra vez
(2010) dos escritores portugueses José Jorge Letria e
André Letria. A pesquisa nos permite observar como se dá a constituição temática dos
textos produzidos no século XXI, como também investigar estilos e formas, por
conseguinte repensar o lugar da vertente em pauta na crítica literária.
PALAVRAS-CHAVE
: Bartolomeu Campos de Queirós; José Letria; aspectos
temáticos.
Este estudo pretende refletir sobre a produção ficcional voltada para o público
infantil e juvenil, estendendo-se a análise e recepção crítica, especificamente dos
aspectos temáticos, como também da literatura portuguesa que circula entre os títulos
brasileiros. Para tanto, o
corpus
pauta-se nos textos
O olho de vidro do meu avô
(2005)
e
O tempo de voo
(2010) ambos de Bartolomeu Campos de Queirós e
Avô, conta outra