LIRISMO E SOLIDARIEDADE DE FRANCISCO ALVIM
ROCHA, Lariane Vieira,G- UNESP/ASSIS
Paulo Andrade - UNESP/ASSIS
RESUMO:
O presente trabalho tem como objetivo analisar a função do lirismo nos
poemas de
Elefante
(2000), de Francisco Alvim, poeta que encena suas experiências
vividas no espaço urbano imaginando e pensando a alteridade. A poesia de Alvim
evidencia um eco amoroso, difuso que não discrimina nem privilegia, hierarquicamente,
discurso algum. A voz lírica se ausenta no espaço do poema para ressaltar, num gesto
solidário, “a voz do outro” motivo pelo qual Cacaso afirma que Alvim é “o poeta dos
outros”.
PALAVRAS-CHAVE: Francisco Alvim; Elefante. Solidariedade; lirismo
O presente trabalho tem como objetivo analisar a função do lirismo nos poemas
de
Elefante
(2000), de Francisco Alvim, poeta que encena suas experiências vividas no
espaço urbano imaginando e pensando a alteridade. A poesia de Alvim evidencia um
eco amoroso, difuso que não discrimina nem privilegia, hierarquicamente, discurso
algum. A voz lírica se ausenta no espaço do poema para ressaltar, num gesto solidário,
“a voz do outro” motivo pelo qual Cacaso afirma que Alvim é “o poeta dos outros”.
Alvim dramatiza no espaço do poema várias estruturas sociais desde o pai de família
trabalhador da classe média ao mendigo, alcoólatra, etc.
Francisco Alvim é um autor que publica seus livros com intervalos entre 11 e 12
anos nos intervalos de suas publicações. Isso ocorre pelo fato de o autor nunca impor
tempo para realizar tais publicações. O trecho abaixo foi extraído de uma entrevista da
Folha de S. Paulo realizada por Victor no dia 11/09/2011, intitulada “Em novo livro,
Francisco Alvim se equilibra entre o lírico e o cotidiano”, onde explica o motivo pelo
qual suas publicações possuem esse intervalo de tempo.
Nunca me impus prazos para publicar. O tempo de cada publicação foi-
se formando naturalmente de acordo com a circunstância, oportunidades
e, sobretudo, com a chegada do momento em que o livro apareceu feito
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