Bartolomeu Campos de Queirós inicia sua produção literária no ano de 1971,
com
O peixe e o pássaro,
premiado, no mesmo ano, pela Prefeitura Municipal de Belo
Horizonte – Prêmio Literatura Infantil. Em 1973, publica
Pedro
e cinco anos depois é
publicado
Raul
. Daí em diante, sua produção literária é intensificada e continua
editando obras poéticas até o ano de 2010.
Suas obras foram sempre reconhecidas e premiadas, como
Pedro
(Prêmio
Prefeitura de Belo Horizonte, Selo de Ouro - Fundação Nacional do Livro Infanto
Juvenil – FNLIJ),
Coração não toma sol
(Prêmio 1ª Bienal do livro de Belo Horizonte –
1986, Prêmio Orígenes Lessa - FNLIJ / 1987, Selo Altamente Recomendável – FNLIJ),
Apontamentos
(Selo Altamente Recomendável – FNLIJ, obra indicada no ano de 1990
ao prêmio de melhor autor e melhor ilustrador),
Papo de pato
(Selo Altamente
Recomendável – FNLIJ, selecionado para o Projeto Meu Livro Meu Companheiro –
FNLIJ),
Minerações
(Grande Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte,
Prêmio Orígenes Lessa da FNLIJ, Selecionado para o Prêmio "
Les Quatrièmes
Octogonales
", pelo Centro Internacional de Estudos de Literatura para Jovens – França,
indicado para o Prêmio Jabuti) e muitos outros.
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O grande número de premiações e indicações das obras de Bartolomeu Campos
de Queirós é resultado de sua sensibilidade expressa em muitos de seus livros, exemplos
de criatividade e alta qualidade literária. Em
O peixe e o pássaro
, por exemplo, a paixão
de um peixe por um pássaro e a impossibilidade desta relação, observada por um
narrador reflexivo, encanta a todos sem exceção. Já
Pedro
, o menino com o coração
cheio de domingo, nos conta a história de um garoto que são tantos outros garotos e de
seus encantos ao redor das borboletas.
E não apenas
Pedro
nos surpreende.
Mário
(1983),
com uma prosa poética
envolvente, apresenta-nos o menino poeta, que tinha mar e rio em seu nome e que era
feito das águas. Já
Raul
(1986) gosta da lua, é menino que pode ter nome escrito de duas
maneiras diferentes. Raul é também luar. Ele ama o luar e também por ele é amado.
Outro sucesso de leitura é o
Diário de classe
, com grande carga de poesia,
publicado em 1992. Brincando com nomes, Queirós realiza uma brincadeira poética a
cada página, a cada rima, de A até Z. Como o próprio autor escreve no prefácio:
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Informações retiradas do site:
. Acesso em 08 abr 2012.