natureza não-verbal apreendidos nos textos visuais. Assim sendo, essa teorização
facilitará a abordagem do sentido inserido na manifestação imagética, reconhecida
como linguagem viso-articulada da publicidade televisiva Bradesco e
Cirque du Soleil
.
Análise Semiótica do
Corpus
Imagético - Figuratividade Visual
Daviliana
A publicidade, em suporte televisivo, permitiu conjeturar, principalmente, sobre a
projeção, utilização e fusão do discurso publicitário no universo da Arte. A partir desse
estudo, tentaremos propor discussões, principalmente, acerca da abordagem artística
que o produtor da campanha (propaganda televisiva) explorou justaposto aos conceitos
inerentes ao seu produto (Banco). Observaremos, nesta análise semiótica, a campanha
em suas manifestações sincréticas (verbais, figurais/figurativas, sonoras). Desse modo
entendemos que, depois de definido o conjunto de conteúdos de uma campanha
publicitária, é essencial que a competência cognitiva do destinador no arranjo estético
de imagens, cores, sons e palavras para a transmissão positiva da mensagem, somada ao
aparelhamento com os devidos recursos que dotam a manifestação artística, possam
fazer com que mensagens dessa natureza encontrem sua maneira mais eficaz de
expressão. Isso só será possível por meio de um percurso metodológico semiótico
destinado à investigação minuciosa de textos sincréticos. Preenchendo essa lacuna para
facilitar a apreensão, desconstrução e análise do sentido nos textos verbo-visuais, foi
elaborada por D’Ávila uma teoria semiótica para o exame da manifestação imagética,
interpretada como “linguagem”, e podendo ser articulada de forma operatória em
qualquer texto visual. Denominada “teoria semiótica da Figuratividade Visual”, é
também conhecida como teoria daviliana.
Essa teorização teve embasamento científico na teoria semiótica de Algirdas Julien
Greimas, “dado seu caráter objetal, descritivo operacional e denotativo, voltada à
desconstrução e análise do texto linguístico verbal”. Exerceram papel análogo, segundo
a autora, as teorias semióticas de Jean-Claude Coquet, com caráter subjetal e do
contínuo, conotativo-denotativa e a pragmática de Charles Peirce de cunho conotativo.
D’Ávila (2003c, p. 1). Essa junção permitiu à autora estabelecer comparações,
transferências, diversificações e alterações na distribuição dos patamares da geração do