afloram na lembrança, a cada instante. Trajados em paetês, lindamente maquiados com
brilhos e sombras, sorridentes, esteticamente escolhidos e dotados de total
maleabilidade física e psíquica, abertos a mudanças e transformações constantes, sem
bitolação ou reminiscências. Com cognição e profissionalismo da mais alta competência
circense, instauram no destinatário o desejo de complementaridade do belo, do eufórico,
do espetacular. Desse modo, qualquer julgamento de valor tornar-se-ia impossível no
que concerne ao estabelecimento de comparações entre grupos ou pessoas ou ao traçar
de porcentagens para qualificar os graus de excelência entre as performances dos atores.
Pudemos encontrar nessa sequência,
texturemas
e
densiremas
contendo múltiplos
coloremas
(vermelho, amarelo, azul, verde, laranja) nas malhas que recobrem os corpos
dos trapezistas. No palco, onde acontecem as cenas, identificamos apenas o fundo
escuro de
colorema
preto, com
cromemas
(nuanças) entre alguns tons de azul.
Demonstramos, no quadro contíguo, portanto, as Isotopias:
Retangularidade
: linhas
vermelhas
; Angularidade; Diagonalidade:
linhas laranjas
;
Triangularidade:
linhas
azuis
; Verticalidade:
linhas verdes;
Horizontalidade:
linhas cinzas.
da Totalidade (formal)
SER
PARECER
Contínuo – pressuposto
Descontínuo posto -
lógos
Figurais Classemáticos
Postural rígido, corpos
Quadrangularidade
humanos eretos (elasticidade,
Rimas plásticas
coordenação motora)
NÃO PARECER
NÃO SER
Não descontínuo – posto - m
ythós
Não contínuo - posto
Isotopia da
quadrangularidade
sema nuclear
quadrangularidade
(arcabouço)
Rimas poéticas (cores, fachos diagonalizados
estranhamento
de luminância, infiltração de luz)
efeitos de sentido – ligação
enunciação enunciado discursivo
da Parte (formal)
Quadro 4: Quadrado Semiótico da manifestação visual (cena 3)
Examinamos, acima, o quadrado semiótico visual (cena 3), ainda em pesquisa,
estruturado pelas isotopias presentes no texto: