V = fala individual ou coletiva (em estado normal).
∞ = canto; __ = acentuar a palavra; - - - - = falar pausadamente.
< = intensificar um som vocal (numa sílaba ou numa vogal).
> = enfraquecer um som vocal (numa sílaba ou numa vogal)..
.... = falar
sacadé
(aos soquinhos).
... = interrupção do pensamento, subentendendo ou sugerindo o que não foi dito.
√ = intensificar e elevar a voz no término da palavra
estendendo-a à f
rase.
٨ = enfraquecimento e queda de altura sonora na palavra ou frase..
√
.
= elevação prolongada da voz.
≤ = acentuar a palavra elevando-a na freqüência sonora.
≥ = acentuar a palavra diminuindo sua freqüência no término desta.
.
[..] = imagens valorizadas acompanhando a fala do actante-sujeito.
(..) = gestos valorizados acompanhando a fala do actante-sujeito.
//..// = sons valorizados da fala, e os abaixo exemplificados:
! = exclamação ou imposição (em negrito).
? = interrogação ou incerteza, dúvida (em negrito).
Estes sinais colocados no transcorrer da narração, indicam efeitos sonoros que surgem como
interferentes ocasionais (D’Ávila, 1998, p.461) alterando a substância do conteúdo narrada, para
melhor entendimento dos enunciatários-leitores que não tiverem acesso ao discurso televisivo.
Ef -vstgo =
efeitos de sentido visuais, sonoros, táteis, gustativos e odoríficos. Podem, esses efeitos,
ser apenas visuais (Ef-v) ou viso gustativos (Ef-vg), etc.
Síncopa e ligadura
. Ambas causam sérios efeitos de sentido na manifestação verbal.
Ao contrário da ligadura entre sons de alturas diferentes expostos neste compasso
2/4,
a síncopa é a projeção do som situado no tempo fraco (f) ou na fração fraca
de um tempo, sobre o som de altura idêntica situado no tempo Forte (F) ou
fração Forte do tempo que se segue, ou do tempo do compasso seguinte, sendo
igualmente por nós representada pelo sinal de ligadura ou projeção
◡
Entonar
=
/ SD q f /
= /
saber - Dever
- querer – fazer/. O fazer é aqui interpretado como “dizer”.
Entonar
é um fazer compromissado em maior escala com o discurso, e em menor, com o destinatário. Situado
na dimensão do /
Saber
/ e no universo
deôntico
(do Dever
)
, isto é: /
Saber/
dizer com as devidas acentuações
silábicas características da língua = /
Dever
/ que rege a isotopia volitiva = /
querer
- dizer / (para se fazer
entender). O discurso é, portanto, detentor de um / PODER / que nos faz / Dever /.
Intonar
=
/ SQ d q f/ =
/
Saber – Querer
– dever – querer – fazer (dizer)/.
Intonar
é um fazer
manipulador
,
compromissado devidamente com o discurso, porém bem mais com o destinatário. Situado na dimensão do /
Saber
/ porém no universo
Volitivo
(do querer) que transcende o deôntico (dever) = /
Querer
- dever /
regendo a isotopia do / querer - fazer /. Logo,
intonar
= /
Saber-Querer -
dever - querer - dizer
/,
isto é, /
Saber
- dizer / da maneira que se /
Quer
-dizer / (inflexiva,enfática,manipuladora), o que
deve
ser dito com as
devidas acentuações silábicas para se fazer entender = / dever-querer-dizer /, persuadindo.
A
intonação
oral-melódico-gestualizada de caráter aspectual supra-segmental é uma acentuação volitiva, logo
produzida com intencionalidade no uso da
síncopa,
demonstrando seu alto poder cognitivo, pragmático e
tímico, no marketing. Com função demarcatória, anacrúsica, factitiva, persuasiva, tensiva, sincrética, a
síncopa
, em ascendência ou descendência, suspensão ligeira ou prolongada, instância da espera, ou
conclusão, inflexiva, enfática, forte ou fraca, estridente ou velada, produz no produtor da mensagem um
“feed-back” positivo, eufórico, verbal ou não, por meio de manipulações por: sedução, tentação e provocação.
A entonação, porém, por inflexão sonora, com maior ou menor intensidade na acentuação tética, poderá, ao
que parece, manipular somente através da intimidação.
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F f
◡
F f