Para maior amplitude comparativa, observo ainda uma partitura de Beethoven
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(1770 – 1827) que pertence a uma terceira formação discursiva distinta.
Nesta sonata de Beethoven é possível visualizar notações como “
ff
”, “
f
”, “p” e
“
pp
” que representam do fortíssimo, que determina tocar com muito vigor produzindo
um som cuja onda sonora é de amplitude bem maior; ao pianíssimo, tocar com um vigor
muito menor produzindo um som cuja a onda sonora é de amplitude bem menor; ou
mesmo sforzato; staccato; crescendo; decrescendo e outras notações que estariam para
música assim como a pontuação está para os textos linguísticos direcionando a
entonação da leitura. Apresentando-se como outra novidade em relação às obras de
Bach: a notação do próprio autor é bastante detalhada em relação ao modo de
interpretação de leitor executor da obra, uma regularidade em suas obras. Tal diferença
pode ser atribuída até mesmo pelas limitações do próprio instrumento. O teclado
regularmente utilizado por Bach era o cravo, enquanto Beethoven utilizava o piano.
Quando comparados os dois instrumentos, a possibilidade de exploração sonora é bem
distinta.
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Compositor alemão, do período de transição entre o Classicismo (século XVIII) e o Romantismo
(século XIX). É considerado um dos pilares da música ocidental, pelo incontestável desenvolvimento,
tanto da linguagem, como do conteúdo musical demonstrado nas suas obras, permanecendo como um dos
compositores mais respeitados e mais influentes de todos os tempos.
Sonata de Beethoven para piano Opus 7
