Zélia Lopes da Silva (Org.)
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mas vai saber da entrevista que vocês estão fazendo, né.
— L.F.F.:
É... É importante sim.
Desconhecido:
Daí vai saber como que é a vida das pessoas de classe baixa, como
que vivem, as necessidades que passam. Daí o povo que tem mais poder vai ter mais
consciência de poder fazer alguma coisa por essas pessoas, né. Eu acho que é importante.
— L.F.F.:
É bom. Importante sim.
Desconhecido:
Aí sanciona leis lá que pode ser favorável às pessoas de classe mais
baixa. Mais projetos, né, para ajudar as pessoas que mais precisam, que nem agora o
pessoal que o governo do Estado ajuda os jovens com o Bolsa Família, Bolsa Escola lá
que eles fazem, né. Já é uma ajuda para a família, né. Para poder quem tem interesse em
estudar, fazer alguma coisa, melhorar de situação, né.
Entrevistadores
: Mas, era isso, então. Obrigada, Laureci.
— L.F.F.:
Por nada.
*
5. Relato:
Maria Emília Mendes da Silva
Data da entrevista:
22/06/2011
Transcrição:
Ana Carolina de Almeida Piccinin e Emily Yaeko Oka.
Entrevistadoras:
Data de Ingresso na Cooperativa, Maria?
— M.E.M.S.
: Eu entrei aqui em 2008.
Entrevistadoras
: Tem algum apelido aqui?
— M.E.M.S.
: Tonhão.
(...)
Entrevistadoras:
Você se considera de que cor, raça?
— M.E.M.S.
: No meu registro está branca, né, branca.
Entrevistadoras:
Estado civil?
— M.E.M.S.
: Solteira.
Entrevistadoras:
Tem filhos?
— M.E.M.S.
: Não, não.
Entrevistadoras:
É de Assis mesmo?
— M.E.M.S.
: Não, sou pernambucana.
Entrevistadoras:
Seu endereço aqui em Assis?
(...)
Entrevistadoras:
Estudou até que série?
— M.E.M.S.:
Eu estudei muito pouco, até a 2ª série.
Entrevistadoras:
Tem alguma religião?
— M.E.M.S.
: Católica.
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