O quê? Quem? Onde? Quando? Como? Por quê? Em seguida, o autor da notícia
desenvolve-a com mais informações, colocando os discursos diretos e indiretos das
fontes com intuito de comprovar a veracidade do fato. Por fim, há a conclusão da notícia.
Já a reportagem que é uma notícia mais aprofundada, além do lide no
primeiro parágrafo e o uso dos discursos diretos e indiretos da fonte, é composta por
blocos de informações em que os especialistas da área são entrevistados para obter
informações mais detalhadas e minuciosas. Além disso, pode-se utilizar de infográficos
ou dados estatísticos.
O artigo opinativo já objetiva discutir um tema, posicionando-se em
relação ao que se propôs a debater. “Trata-se de uma matéria jornalística onde alguém
(jornalista ou não) desenvolve uma ideia e apresenta sua opinião" (MELO, 1985, p. 92).
Desta forma, a composição estrutural do texto é formada pela tese, a opinião do autor
quanto ao tema tratado. Além disso, é composto pelo desenvolvimento, que é feito pela
argumentação, justificativa e defesa da tese e, por fim, a conclusão.
Em seguida, estudou-se o gênero editorial, visto que a construção
composicional é semelhante ao artigo opinativo. A diferença entre os dois gêneros está
na impessoalidade do editorial, que não vem assinada e demonstra a ideologia da
empresa jornalística; enquanto que o artigo opinativo vem assinado e demonstra a
ideologia do autor do texto. Enfim, o “editorial é o gênero jornalístico que expressa a
opinião oficial da empresa diante dos fatos de maior repercussão no momento” (MELO,
1985, p. 79).
Outro gênero analisado foi a entrevista. Esse gênero é constituído de uma
apresentação da personalidade a ser entrevistada para que o leitor possa se situar do
contexto da entrevista. Em seguida, se for entrevista estilo ping-pong, o entrevistador
segue um roteiro de perguntas em que o entrevistado vai respondendo.
A resenha jornalística é um gênero discursivo que objetiva informar sobre
uma obra, filme, espetáculo ou qualquer outro evento. O leitor, ao ler a resenha, tem
condições de se situar sobre a nova obra publicada, ou o filme lançado, ou o espetáculo
em cartaz. Dessa forma, ele poderá escolher se compensa comprar o livro, ou ler; assistir
ao filme; ir ao espetáculo; usufruir ou não desses bens culturais. Portanto, o gênero tem a
finalidade de fazer uma “apreciação das obras-de-arte ou dos produtos culturais, com a
finalidade de orientar a ação dos fruidores ou consumidores” (MELO, 1985, p. 97).