deputado federal e senador pelo seu estado natal” (CARPEAUX, 1964, p. 16). Ele
também conseguiu a votação para a lei referente aos direitos autorais.
Além disso, Medeiros e Albuquerque recebeu nomeação à direção geral da
Instrução Pública do Distrito Federal, em 1897. Como estava em oposição ao presidente
Prudente de Moraes, foi obrigado a pedir ajuda à embaixada chilena.
De forma que foi demitido de sua função, de forma bastante ousada, resolveu
subir aos tribunais para defender verbalmente seus direitos e, como consequência, foi
reintegrado com êxito.
Além disso, retornou à Câmara dos deputados, constituindo o grupo rival a
Hermes da Fonseca. Residiu em Paris de 1912 a 1916. Quando retornou ao território
nacional, defendeu a entrada do Brasil na Primeira Guerra Mundial (1914-1918),
contribuindo para a ruptura de ligações brasileiras com a polêmica Alemanha.
Medeiros e Albuquerque permaneceu aliado a Washington Luís, no episódio
da campanha da Aliança Geral. Devido à vitória da Revolução de 30, Medeiros e
Albuquerque teve de pedir auxílio à Embaixada peruana.
Juntamente às atividades do funcionalismo público, Medeiros trabalhava
também como jornalista. Na época florianista, ele teve a direção d’
O Fígaro
. Foi nesse
periódico que teve oportunidade de denunciar a deposição que se planejava do governo
Barbosa em seu estado natal, Pernambuco.
Em 1888, Medeiros e Albuquerque trabalhou no
Jornal Novidades
, em
companhia de Alcindo Guanabara. Embora tivesse um entusiasmo inicial pela tendência
decadentista, não tomou parte na propaganda simbolista.
Dedicou-se às atividades de colaboração diária da
Gazeta de São Paulo
e de
diversos outros periódicos cariocas e aos seus variados atos na Academia, onde
participava da Comissão do Dicionário e exercia a redação da Revista, no período de
1930 até 1934.
No decorrer de sua vida, Medeiros escreveu livros de diversos gêneros de obras
que marcaram a história da literatura brasileira como, por exemplo,
O regime
presidencial do Brasil
(1914),
A arte de conquistar as
mulheres
(1925),
Hipnotismo
(1921)
,
Minha vida
(1934),
Quando eu
falava de amor
(1933),
Parlamentarismo e
presidencialismo
no Brasil
(1932),
Se eu fosse Sherlock
Holmes
(1932),
Contos
escolhidos
(1907),
Mãe tapuia
(1900),
Um homem
prático
(1898),
O Remorso
(1889),