coloremas
de diferentes nuanças e que conferem um aspecto de estabilidade à figura,
denunciando um eixo vertical centralizado que determina o equilíbrio imagético.
A associação de
tracemas
, por Agrupamento, Luminância, Orientação e Proxêmica -
simbolizados na sigla
ALOP2
criada por D’Ávila -, compõe
formemas
totais /FT/ ou
parciais /fp/ instaurando primitivos figurativos (quadrados, retângulos, círculos). Estes
são compostos por figurais classemáticos, os clas-b (classemas básicos para a formação
da figura). Evidenciam-se acrescidos
de cromemas, coloremas, texturemas, densiremas
,
volumemas, sincopemas, etc.,
semas classificatórios dos traços (
tracemas
), na
distribuição dos contornos, das massas e volumes, dos estranhamentos, interrupções e
distorções.
Os Planos da Imagem
A composição imagética utiliza um jogo persuasivo de figura e fundo, no qual são
evidenciados três planos.
O plano P1 denuncia uma simetria ritmico-estática em
relação a totalização da produção imagética e em relação
a si mesmo. Este plano é composto por manchas claras e
escuras que se alternam em uma distribuição vertical
produzindo
formemas parciais retangulares
que se
sobrepõem uns sobre os outros, em 3 colunas. A do meio,
composta de 4 /fpr/ formados de
volumemas frontais
horizontalizados,
equivalentes em densiremas, contendo
tarjas escuras nas suas extremidades e remontados sob aspecto durativo descontínuo.
Estes volumemas frontais têm na lateralidade direita e esquerda contíguas, dois /fp/
retangulares,
de cada um dos lados,
embora diagonalizados em suas extremidades: à
direita, os da direita, mais claros em relação ao contexto figural; à esquerda, os da
esquerda, com tarjas diagonalizadas de destaque no cromema superior, mais escurecido,
e no inferior, com as tarjas de destaque verticalizadas. Este plano se evidencia na
totalidade dos demais planos.
