Zélia Lopes da Silva (Org.)
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por exemplo, de Ourinhos, no aterro de Cândido Mota, Quatá, Maracaí, Palmital, Prudente
é uma lixaria. A gente foi lá, nem falou: é assim, assim. A gente tinha experiência, mais nós
tivemos que aprender na prática. A Prefeitura parou a esteira e falou assim: “O negócio é
o seguinte, o que nós vamos fazer?” Quebrou essa esteira e que nós vamos fazer? Vocês
têm alguma alternativa?”. Uai, vamos implantar a coleta seletiva. Nós sabíamos da coleta
seletiva? Tivemos que aprender, então não foi fácil não. Eu penso assim, toda vez a gente
olhar o mapa, corrige, corrige, né.
Entrevistadoras:
A aprendizagem é contínua, também?
— C.D.O.:
É contínua. Tem, em 2005, a coleta seletiva. A gente está com seis anos. Vai
fazer seis anos de coleta seletiva. É um processo que começou de um jeito que ele mudou
quase totalmente. Mudou os carrinhos, mudou o sistema, mudou os caminhões, mudou
tudo. E tudo isso a gente participou. Os carrinhos novos foi tecnologia nossa. A gente viu,
pensou e desenvolveu um carrinho. Aí, os caminhões a gente adaptou máquina. Então,
foi um processo que a gente se apropriou né, a gente se apropriou de tudo, né. Uso da
tecnologia é muito importante nisso.
Entrevistadoras
: Acho que é isso.
— C.D.O.:
Tá bom. (fim)
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