marcaram a lingüística na Argentina. Começa pelos trabalhos fundamentados na
gramática estrutural com aportes do funcionalismo que seguem a linha de
La Gramática
Castellana
de Alonso e Ureña (1938), são os trabalhos de Barrenechea, Kovacci, Lacau,
Rossetti, entre outros. No interior do país se trabalhava com a dialetologia. Em 1985
com a normalização das universidades o Instituto de lingüística da UBA converte-se,
graças a Elvira Narvaja de Arnoux, no centro gerador de propostas: de pós-graduaçao,
de revistas, livros publicados pela universidade, e de projetos de integração. As novas
propostas que se centravam no discurso, a semiologia, a sociolingüística, a
psicolingüística e a pragmática são conseqüência de uma ruptura com o estruturalismo
que acabam excluindo o estudo do sistema, a gramática. Como afirma a autora,
Lamentablemente, la falsa antinomia entre gramática y discurso
no contribuyó a un desarrollo armónico de los estudios lingüísticos,
como se advierte en la insuficiencia de especialistas en áreas
fundamentales como la semántica, la fonología, la lexicología o la
gramática misma (tanto en la sintaxis como en la morfología). En el
terreno de la enseñanza de la lengua, la gramática estructural mantuvo
el diseño de los años 60, al que se le fueron superponiendo sucesivas
adiciones discursivas, no siempre manteniendo la debida coherencia
conceptual. (DI TULLIO, 2007: p.136)
Na atualidade, este fenômeno esta sendo compensado com a necessidade do
estudo do sistema causado pelo auge do espanhol como língua estrangeira ao nível
internacional e a defesa da variedade rio-platense.
O terceiro artigo, da lingüista Guiomar Elena Ciapuscio, pesquisadora do
CONICET e professora da Universidad Nacional de Buenos Aires (UBA), inicia-se pela
reconstituição da democracia no país, 1983, quando as universidades argentinas
retomam o normal funcionamento, fato de grande importância para as ciências humanas
e especialmente para a lingüística no país. Neste momento, a lingüística começa a
popularizar-se, deixa de ser uma disciplina homogênea em quanto paradigma do