Anais do 1º Colóquio Internacional de Texto e Discurso - CITeD - page 488

um trabalho que nos parece de grande importância sobre estudos da lingüística
hispânica, “La incorporación de los estudios pragmáticos al análisis del discurso oral en
español” de Luis Cortes Rodriguez (2009) da Universidad de Almería, Espanha, que
tem como ponto de partida um projeto concluído em Dezembro do ano 2000. Trata-se
de um estudo historiográfico do discurso oral em espanhol entre os anos 1950 e 1999.
Este trabalho permitiu definir períodos da lingüística hispânica:
1950-1965. El período de los estudios dialectológicos y estilísticos.
1966-1979. El período de los estudios cuantitativos: la Dialectología social, la
Sociolingüística y la Psicolingüística del desarrollo.
1980-1989. Entre la oralidad y la cuantificación. Los estudios de Análisis del
discurso.
1990-1999. El período de los estudios de los distintos tipos de discurso oral:
géneros, registros, lenguajes especiales y modelos textuales. (RODRIGUEZ, 2002, p. 3)
O artigo deslinda na historiografia da lingüística hispânica o processo histórico
de ampliação do campo disciplinar desde o signo até o discurso.
Sálvio Martín Menéndez, mencionado anteriormente, realizou uma pesquisa
sobre “Las teorías lingüísticas en la Argentina a partir de su desarrollo en el Instituto de
Filología y Literaturas Hispánicas 'Doctor Amado Alonso'” (1995). O autor parte da
importância do instituto como centro de difusão da lingüística não só na Argentina, mas
também para a América hispânica. O trabalho apresenta de que forma foram se
desencadeando certas variantes a partir do estruturalismo: a estilística com seu
representante Amado Alonso, o estruturalismo funcional desenvolvido por Ana María
Barrenechea e a sociolingüística por Beatriz Lavandera. Nesta última corrente
incorporam-se os estudos de Benveniste sobre a passagem de uma lingüística do sistema
a uma lingüística do discurso, e introduz-se a Análise do Discurso “para resolver
determinados tipos de problemas” (1995, p. 253). Desta forma, foi gerando-se uma
lingüística interdisciplinar com a necessidade de sistematizar a fala não como língua ou
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