pontos de fuga, pontos de atração (tensão), diagonalidades semi-circularizadas,
sincopemas
,
poietemas
, tensividade, rimas plásticas, rimas poéticas, projeções
sintagmáticas, projeções paradigmáticas, isotopias, extrapolação da forma e da cor; a 5ª.
dimensão; o quadrado semiótico; o
mythós
coletivo nas “variantes do processo”. Ao
elucidarmos a natureza dos conteúdos caracterizados neste trabalho, uma abordagem
teórica crítico-reflexiva - objetivando o
como
do sentido - fez-se necessária para que
pudéssemos conduzir os leitores a conhecerem os caminhos que percorremos e que
propiciaram soluções para a tão sonhada busca pela compreensão de uma obra de arte.
Palavras – chave:
Semiótica Daviliana, Divina Proporção, Vênus, Botticelli, Renascimento.
ANÁLISE SEMIÓTICA DA OBRA “O NASCIMENTO DE VÊNUS”
SANDRO BOTTICELLI
A pesquisa, apresenta o levantamento de campos semânticos voltados ao
simbolismo verbal que emana das quatro imagens principais que compõem nosso
corpus: a Vênus, a concha, o vento e as estações.
Trata-se de uma conceituação de ordem semi-simbólica, por permitir que sejam
examinados elementos constitutivos de uma totalidade observada como “Corpus”, ou
seja, de uma peça do universo da obra renascentista de Sandro Botticelli – “O
Nascimento de Vênus”, onde buscaremos, nos elementos de sua composição artística,
analisar os signos que se tornam objetos semióticos figurais e figurativos. Seu
simbolismo, também abordado, pode ser constatado apesar das ressonâncias do mundo
natural, figurativo.
Com esse objetivo, procuraremos na teoria semiótica da Figuratividade Visual,
os simbolismo e semi-simbolismo que fazem com que a obra se apresente como objeto
semiótico. Em sua desconstrução verificaremos o “como” do sentido, isto é, como a
obra se diz obra, pela demonstração do momento da conversão do signo em símbolo.
De conformidade com D’ÁVILA (2007).
