O Nascimento de Vênus
é uma pintura do Renascentista Italiano Sandro
Botticelli.
A obra está exposta na Galleria degli Uffizi, em Florença, na Itália. Consiste de
têmpera sobre tela e mede 1,725 (altura) por 2,785 (largura), sendo que a imagem a
baixo mostra o seu poder sobre as pessoas, por meio do movimento dos turistas e
admiradores, desde a abertura ao fechamento da galeria de arte.
Botticelli, ao desenvolver essa obra de arte, não podia imaginar a importância e a
grandeza desse feito não só para o Renascimento, como também para as futuras
gerações, como veremos detalhadamente neste estudo.
Ao idealizar essa grande obra, Sandro Botticelli, segundo a maioria dos
historiadores, tinha como objetivo representar com as características não só da mitologia
grega, mas também com as que lhe permitissem utilizar do mais refinado senso estético,
realçando o sentido do prazer e da espiritualidade.
Assim, desenvolve em sua pintura a deusa Vênus, emergindo do mar como
mulher bela, adulta e venerada, demonstrando todo o encantamento da deusa do amor,
aquela que mantém o seu reinado da ternura e das carícias, do desejo amoroso e da
sensualidade, da doçura e da bondade, do prazer e da beleza.
Alguns autores comentam que os versos escritos quinze séculos antes, por
Lucrécio, foram à inspiração para essa obra e uma das principais (se não a mais
importante delas) do pintor renascentista:
Os ventos fogem diante de ti, deusa, as nuvens do céu.
... Diante de tua chegada; a terra sob teus pés ...
... Dispõe doces flores..., e o mar te sorri.
Vários autores relatam de diferentes maneiras a origem dessa obra, mas a mais
forte e coerente para os estudiosos italianos (neste estudo baseio-me no Renascimento
Italiano) é a dos que acreditam que a obra seja homenagem ao amor de Giuliano di
Piero de Medici (1435 - 1478) pela jovem e bela Simonetta.
De acordo com a enciclopédia eletrônica (site de busca) Wikipédia:Simonetta
Cattaneo Vespúcio (1453 - 1476), teria servido de modelo para a obra de Botticelli. A
musa teria vivido em Portovenere, uma cidadela italiana à beira-mar. Era casada com
Marco Vespucci, primo distante do navegador Américo Vespúcio e foi amante de
Giuliano di Piero de Médici, irmão mais novo de Lourenço de Médici, um dos
percussores do renascimento italiano. Simonetta foi eleita a “Rainha da Beleza” na
cidade de Florença. Morreu de tuberculose aos 23 anos. Sua beleza era tanta que
