Anais do 1º Colóquio Internacional de Texto e Discurso - CITeD - page 686

por uma humanidade que quer se renovar, cabe sim, polifonicamente, reger os vários
pensamentos que podem existir acerca dos indivíduos criminosos.
Ao cabo, podemos definir a obra
O inferno
com as palavras que Bakhtin dissera
acerca de Dostoiévski: “Construiria o todo da obra como um grande diálogo, ao passo
que o autor atuaria como organizador e participante desse diálogo, sem reservar-se a
última palavra, isto é, refletiria em sua obra a natureza dialógica da própria vida e do
próprio pensamento humano” (Bakhtin, 2005, p. 73).
Bibliografia
:
BAKHTIN, Mikhail.
Problemas da poética de Dostoiévski.
Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 2005.
BOTTON. Fernanda Verdasca.
A lira assassina de Orfeu: Bernardo Santareno e os
intertextos de O inferno.
São Paulo: Editora Todas as Musas, 2011.
CAMUS, Albert.
O homem revoltado.
Rio de Janeiro: Record, 2005.
HITLER, Adolf.
Minha luta.
São Paulo: Editora Centauro, 2005.
HOOPER, Tom.
Longford.
U.S.A.: HBO, 2006
LAZARD, Didier.
O processo de Nuremberga.
Lisboa: Livraria Morais Editora, 1965.
NIETZSCHE, Friedrich.
Vontade de potência.
São Paulo: Editora Escala, s.d.
SADE, Marquês de.
Filosofia na alcova.
São Paulo: Editora Iluminuras, 2003.
SANTARENO, Bernardo.
O inferno.
Lisboa: Ática, s.d.
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