No nível dessas estruturas fundamentais, percebem-se várias oposições
semânticas (duas palavras que pressupõe a existência da outra). Assim acontece nos
pares de: direita x esquerda; cores frias x cores quentes; homem x mulher; dentro x fora;
luz x sombra; aberto x fechado; usado x sem uso; horizontal x vertical; vazado x
compacta; cromático x acromático; espaço cheio x espaço vazio; côncavo x convexo.
c) Re-representação – Figurador II “do
mythos
”
Agora nesta etapa, a representação dos objetos é acrescida da subjetividade
interpretativa fundada na criatividade do analista que, segundo D’Ávila, as imagens são
re-representadas em histórias narradas, ficcionais ou de criatividade ilimitada.
2) Forma do Conteúdo
Nesta etapa, todos os elementos visuais contidos no texto, partem do
formema
total
(ft)
= a totalidade textual manifestada, para o
formema
parcial
(fp)
= a parcialidade
textual manifestada. A posteriori são enfatizados todos os
formemas
contidos na
imagem e, para organizar esse processo, utilizaremos o patamar das estruturas
discursivas, criado por D’ Ávila.
FIGURATIVIDADE = FIGURAL + FIGURATIVO - A proxêmica
Quadrado semiótico da fusão entre espacialidade temporalizada (Visual) da
temporalidade espacializada (Verbal)
FIGURAL
N
Í
V
E
L
D
O
S
E
G
R
E
D
O
FIGURALIDADE
N
Í
V
E
L
D
A
M
E
N
T
I
R
A
Figurais clas-b
classemático
Cores misturadas e
volumes
Figurais nucleares da
circularidade nas letras =
Grafia Verbal + Branco
(Colorema vazio)
A
Delimitador de
espaços
figurativos A e B
Espaço figurativo
englobado
B
com
saturemas* em
cores e formas
contendo verbal e
não-verbal.
Clas-c = metamorfose e =
CAMUFLAGEM do
Figurador I, do
logos
A caixa toda.
Camuflagem do
Figurador II, do
mythos