1. Mestrando do Programa de Pós Graduação em Estudos da Linguagem da UEL – Universidade
Estadual de Londrina (Bolsista da Fundação Araucária),
1976 ele fez um poster para a UNICEF ilustrando a
Declaração Universal dos Direitos
da Criança.
Após toda a exposição referente às informações sobre a personagem em questão,
segue-se, dessa forma, a importância e o objetivo do presente trabalho, a fundamentação
teórica, a metodologia seguida das análises da tiras escolhidas, as considerações finais e,
finalmente, as referências nas quais se embasou o presente trabalho.
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Uma importante questão
São muitos os personagens em quadrinhos que deixam os adolescentes muito
encantados, esses personagens não só fazem os jovens, como também alguns adultos a
se deleitarem com esse gênero, dentre os diversos quadrinhos de humor, podemos citar
as tirinhas da Mafalda.
No princípio, parece ser uma menina calma e alegre, mas no enrolar da história
podemos ver que ela é muito extrovertida e fala tudo o que pensa e é muito inteligente.
Desde quando foram criadas, essas tirinhas são muito usadas em livros didáticos e
jornais com diversos propósitos. Em relação às usadas em livros, assim como em
propostas curriculares educacionais, direcionam os alunos a realizarem diversas
análises do ponto de vista formal prescritivo da língua (fonético-fonológico,
morfológico, sintático e, raramente, semântico, não ultrapassando esse nível de
análise). No tocante aos escritos para jornais e, até mesmo, na internet procuram fazer
com que o leitor reflita mais sobre a realidade que o cerca.
Hoje, podemos encontrar facilmente as tirinhas em sites e vídeos na Internet,
bem como em
blogs
, que se dedicam exclusivamente em colocá-las todo mês no ar. Há
várias comunidades no
orkut
sobre a Mafalda, mostrando que as pessoas interagem com
todo o universo que circula essas histórias em quadrinhos. Nessas comunidades, os
amantes das tirinhas conversam sobre as histórias favoritas, debatem sobre idéias muito
presentes nas tiras como: comunismo, consumismo, capitalismo, debatem sobre os
personagens, entre outros assuntos. Mafalda viveu nos anos 60, mas seus debates
continuam vivos e reais até hoje. No entanto, embora esse gênero apareça
significativamente tanto nos livros didáticos como em outros meios midiáticos, os
