Jornal Nosso Câmpus - Ano VIII ed. 24 - outubro de 2014 - page 10

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Em assembleia geral
dos estudantes realizada
no dia 28/05 foi delibe-
rada greve estudantil na
UNESP Assis.” – Movi-
mento Estudantil FCL
UNESPAssis.
Suas reivindicações:
paridade, igualdade do
peso entre os três seg-
mentos nas votações,
revisão do estatuto da
Estatuinte da UNESP,
término da repressão,
reforma da biblioteca,
contratação de mais
funcionários devido ao
aumento do Câmpus,
revogação dos cortes
de 50% das bolsas, per-
manência estudantil e
aumentodaverbadesti-
nada àUniversidade.
Os primeiros a entrar
em greve foram os fun-
cionários, emseguidaos
professores e por último
os estudantes. Omês de
julho foi o mais difícil
para a manutenção da
greve emrazãoda gran-
de ausência de estudan-
tes. Desde julho o Mo-
vimentoEstudantil vem
participandodereuniões
com os reitores da USP,
UNICAMP e UNESP.
Durante o período de
greve, foram realizados
quatroatosemSãoPaulo
organizados peloMovi-
mento Estudantil; nes-
tes atos, representantes
dasuniversidadesforam
convocados para reuni-
ões com o Forum das
Seis.
Nodia16desetembro
desteanoaconteceuuma
assembleia deliberativa
dos estudantes da FCL
deAssis/UNESP,naqual
foi feito um balanço da
greveediscutiu-sesobre
aplenáriadodia19/09,a
ser realizada comos três
segmentos, sobre o ca-
lendário curricular com
as reposições das aulas.
Na assembleia do dia
16foramrealizadasduas
votações: uma sobre a
proposta de continui-
dade da greve até o dia
22/09, com a indicação
doencerramentodagre-
ve, pelos três segmentos
de comum acordo; a
outrasobreapropostade
mudança do horário da
plenáriaconjuntadodia
19 para as 14h. Esta foi
aprovadapelosestudan-
tes, mas sobre ela os ou-
tros dois segmentos não
chegarama deliberar.
Posteriormente, se
discutiusobreoperíodo
doanoletivoedasférias.
De acordo com uma
análise, como término
doano letivodeveria ser
marcadoomêsdejunho
de 2015, prorrogando-
-se por quatro meses
o início do novo ano
letivo. No dia 17/09 foi
realizada uma reunião
noDiretórioAcadêmico
(D.A.) afimde sediscu-
tiremoscalendáriosdos
cincocursosdoCâmpus
e suas especificidades
para repor as aulas com
o máximo de proveito,
visto que, ano passado,
o calendário foi decidi-
do sem o consenso dos
estudantes.
O Movimento Estu-
dantil esteve engajado
politicamente durante
a greve e permanece-
rá mantendo reuniões
constantes. Sua luta é
pela mudança do esta-
tutode1981,daUNESP,
e do processo da elei-
ção do reitor. A eleição
é feita pelos membros
da Universidade, mas
é o governador quem
define dentre os esco-
lhidos aquele que será
o reitor. Então, o Movi-
mento Estudantil exige
um posicionamento do
ConselhodeReitoresdas
Universidades Paulistas
(CRUESP) a respeito
desse processo.
Houve diversas nego-
ciações comoCRUESP,
todas infrutíferas, em
relaçãoàsreivindicações
dos alunos. No intuito
de recobrar as pautas
estudantis, procurou-se
marcar uma reunião
com a atual reitora Ma-
rilza.Elasedispôsarece-
berquatroestudantesdo
Câmpus na semana do
dia 22. Anteriormente,
ela havia afirmado que
só iria atendê-los após o
dia 20de outubro.
No decurso de sete
anos correram mais de
200 sindicâncias contra
os estudantes, 113 em
consequência da greve
e das ocupações feitas
no ano passado, sendo
a greve deste ano decor-
rência ou continuação
daquela, em razão do
corte de 50% das bolsas
estudantis, da falta de
Foto: João Luis Francisco
Vários estudantes estiveram presentes durante a manifestação ocorrida durante a greve
Nosso
Câmpus
outubro 2014
Camila Natália
o resultado da greve p
GRE
Foto: João Luis Francisco
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