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O DIFÍCIL CAMINHO DO LEMBRAR:
A LEITURA DE UM CERTIFICADO


Dra. Janete Leiko Tanno

 
 


Ao longo de uma carreira acadêmica, reunimos número considerável de certificados que atesta nossa participação nos mais diversos tipos de eventos promovidos por universidades e associações correlatas ao nosso campo de conhecimento.

Teoricamente, todos eles asseveram algo como a nossa produção intelectual e sua difusão, ou aperfeiçoamento do cabedal intelectual por meio de cursos e assistência de palestras, mesas-redondas, entre outras. Tais certificados indicam, portanto, o caminho percorrido por esse intelectual durante sua carreira profissional e acadêmica, e simbolizam o grau de conhecimento e o status intelectual de seu possuidor.

A leitura dos certificados possibilita o difícil caminho do lembrar, do recordar as opções que fizemos durante a carreira acadêmica, os interesses momentâneos ou permanentes sobre determinado assunto, as descobertas de novos caminhos de pesquisas e de temas. E, como indica a imagem, os certificados podem servir como fontes para a reconstrução da história do órgão promovedor do encontro, no caso, da ANPUH, e ainda dar a conhecer quais eram as temáticas no período de sua realização.

Nesse sentido, os certificados funcional como semióforos, visto que fazem a ponte entre o visível e o invisível, entre o passado e o futuro, simbolizando o conhecimento e a experiência adquiridos e, portanto, a capacidade de seu portador para exercer determinada função.


CHAUÍ, Marilena. A nação como semióforo. In: Brasil: mito fundador e sociedade autoritária. Fundação Perseu Abramo, 2001, p.11-45.

 
 

 


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