Anais do 1º Colóquio Internacional de Texto e Discurso - CITeD - page 1040

_____. Sémiotique et cyberespace dans la publicité de la bière BRAHMA. In :
CARANI, M. (Org.).
Visio
Revue Internationale de Sémiotique Visuelle
,
Quebec, v. 8, n. 3-4, p. 205-209, 1999b.
GREIMAS, A.J. Sémantique structurale. Paris: Larousse, 1966; rééd. P.U.F.,
1986; Trad. Port.
Semântica estrutural
. São Paulo: Cultrix/Edusp, 1973.
i
Mesmo o plano de expressão não fazendo inicialmente parte das preocupações da teoria semiótica,
encontramos no Dicionário de Semiótica, elaborado por Algirdas Julien Greimas e Joseph Courtés ([s.d.],
p.426), um verbete para semióticas sincréticas, definindo-as como “as que acionam várias linguagens de
manifestação”, o que significa que a teoria já vinha levantando questões relativas ao estudo dos textos
sincréticos.
ii
Logos
faz-se referencializar pelo lexema “palavra”, que desde 1880 passa a designar o estudo dos
significados nas línguas. É por meio da palavra que o destinatário decodifica, da imagem figurativa, sua
denominação, seu figurador I e se estabelece uma relação metafórica (imagem + palavra).
iii
Na categoria de
tracemas,
o ângulo, a linha reta, as curvas, o ponto, são elementos que, aparentemente
desprovidos de qualquer significado, contêm valor diferencial na composição dos
figuremas
, ou seja, na
representação dos semas classificatórios das figuras, logo, dos figurais classemáticos-b, os primitivos
figurativos.
iv
O “figural nuclear”, segundo D’Ávila, antecede filosófica e semioticamente o termo “esquema”
kantiano. Kant concebe o esquema como “uma representação que é intermediária entre os fenômenos
percebidos pelos sentidos e as categorias do entendimento”. A autora concebe o figural nuclear como
“uma presentificação intermediária entre os fenômenos percebidos pelos sentidos e as categorias do
entendimento”.
v
Possibilita-nos também, como especificação de instância última, na ausência do objeto, poder revivê-lo
quando a ele alguém faz apelo, forçando-nos a buscar sua essência pregnante na nossa memória visual.
Essa essência que se configura em função das isotopias que se formam a partir de repetições de
determinados tracemas*, de suas qualidades em texturemas*, coloremas*, cromemas*, densiremas*,
extensuremas*, larguremas*, sincopemas”, tensionemas*, etc. Assim, como na disposição/orientação do
objeto, quando podemos apreender as rimas plásticas nele contidas (simples ou complexas), as rimas
poéticas e poético míticas, as projeções sintagmáticas e as paradigmáticas por extrapolação da forma, da
cor e as projeções paradigmáticas por extrapolação de movimentos ou pseudo-movimentos.
vi
Dizemos porções, em alusão aos formemas parciais, por fazerem parte de uma totalidade visualizada
como um formante total /ft/ .
vii
Essas isotopias primárias remetem às secundárias de modo análogo ao da análise da manifestação
verbal, em que as isotopias figurativas remetem à isotopia temática.
viii
Os termos formante e formema utilizados, respectivamente, por Greimas e pelo Grupo
, são utilizadas
por D’Ávila com significação diferenciada. Ver quadro elucidativo.
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