har conhecimentos sustentáveis
no homem quanto no meio ambiente
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AL
nível, evitando o des-
perdíciode energia para
extraí-la da natureza;
dessa forma, poupa-se
também a natureza.
Quanto mais se reci-
cla, tanto mais se gera
renda e se ampliampos-
tosde trabalhos emcoo-
perativas de reciclagem.
Juntamente com isso,
desenvolve-se a consci-
ência ambientalista, que
por sua vez melhora a
qualidade de vida, be-
neficiando as gerações
futuras.
É a partir desse sub-
projeto que surge a pri-
meira oficina, “A arte
de reciclar”, responsável
pela produção de peças
confeccionadas por alu-
nos e idosos, que reali-
zamumbelotrabalhode
criatividadeesuperação.
O terceiro subprojeto
é o “Aquecedor solar
com recicláveis e em-
balagens Tetra Pak re-
cicladas transformadas
em telhas ecológicas”.
Para dar destino útil às
embalagens recicláveis,
surgiu a ideia de aplicá-
-las em um aquecedor
solar alternativo que se
soma na produção de
energia elétrica: a reci-
clagem é direta e não
passa por nenhum pro-
cesso industrial.
Detalhe importante:
qualquer processo que
envolva o manejo de
lixo, reciclável ou não,
exige cuidados no sen-
tido de evitar contágio
dedoençasgraves, como
leptospirose. Uma equi-
pe de biólogos voluntá-
rios treinaosparticipan-
tes do Projeto para que
instruamos recicladores
amaneirademanejaros
produtos recicláveis.
O quarto e último
subprojetoé “Mil cravos
daesperança”.Deacordo
com a professora Edis-
lane, durante os
coffee
breaks
e as apresenta-
ções, o grupoprocurava
enfeitar as mesas com
materiais recicláveis que
justificassem o Proje-
to. Surgiu a ideia de
relembrar a infância,
quandose faziamcravos
artesanais para dias co-
memorativos, o dia das
mães, por exemplo. Os
participantes ensinaram
como fazer esse arteza-
nato e confeccionaram
mil cravos para divulgar
oProjeto, entregando-os
em visitas a hospitais
e a outros lugares. Os
termos “esperança” e
“fé” podem ter diversas
definições de acordo
com o contexto em que
aparecem. Mas para o
“Saúde e sustentabilida-
de familiar”, esses termos
representam a aproxi-
maçãodaspessoas, bem
como a transmissãode
conhecimento de ma-
neira simples e solidá-
ria. O grupo fez diver-
sas visitas a diferentes
lugares, buscando levar
propostasdebem-estar
eorientações sobreboa
alimentação. São ações
simples, mas que per-
mitem unir qualidade
de vida a desenvolvi-
mento social, ambien-
tal e familiar, de forma
sustentável.
AAgroecologia tam-
bém faz parte das ati-
vidades realizadas pelo
Projeto.Deacordocom
dadosdogovernofede-
ral, cerca de 70% da
produçãodealimentos
érealizadapelaagricul-
tura familiar. Porém, o
uso de agrotóxicos é
intensivo e torna o solo
cada vez mais infértil e
contaminado, além de
prejudicar os consumi-
dores com substâncias
muitas vezes canceríge-
nas. Com isso, o Projeto
busca difundir práticas
e conhecimento teórico
sobre os benefícios da
agriculturaorgânicaede
plantio, como a cultura
permanente ou o culti-
vo de maneira natural,
respeitando seus ciclos
e microambientes, sem
a utilização de produtos
artificiais e nocivos.
Épormeiodessas téc-
nicas que pode desen-
volver-seumaprodução
agrícola sustentável, que
gera benefícios para o
meio ambiente e para a
população.
Todos os alimentos servidos durante os coffee breaks são feitos sem desperdício e à baixo custo
Foto: Arquivo do Projeto
Nosso
Câmpus
novembro 2014
Foto: Arquivo do Projeto