Faculdade de Ciências e Letras de Assis (1958-2008) 50 anos. Por que comemorar?
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ordenadoria da CESESP, que, se aplicados em sua forma original
proposta, eram, via de regra, rejeitadas pelo grupo de Professores
e de Alunos da Instituição que dirigia; competia considerar, ainda,
as eventuais manifestações negativas e contrárias da Administração
Municipal e da Comunidade às quais se ligava, geograficamente, o
Instituto Isolado, em relação a determinadas medidas e decisões da
Diretoria do Instituto.
Permito-me deslocar agora à primeira pessoa do singular
nas considerações a seguir.
Em face do exposto, devo acrescentar que a minha ação diri-
gente da FFCL de Assis, no período de 1971 a 1975, pautou-se por
uma atitude de discussão prévia, com Professores e representantes
de Alunos, de medidas autoritárias a serem implantadas, e não de
imposição; procurava-se dar-lhes um viés que não desgastasse a
ação docente/discente e não descumprisse as “ordens” superiores.
Era freqüente, por vezes, acatar referidas ordens, aplicando-as de
forma oblíqua.
Permito-me, a propósito, dar um exemplo. Na condição de
Diretor da Faculdade de Assis, neste período de 1971-1975, eu re-
cebo uma ordem da presidência da CESESP, na qual se afirmava
que se estava cumprindo uma determinação superior. Referida me-
dida determinava que toda manhã deveria ocorrer o hasteamento
da bandeira nacional nos campi universitários do interior, com a
presença de funcionários, alunos e professores, momento em que
se deveria cantar o hino nacional. A implantação dessa medida de-
sencadearia alucinantes focos de resistência ao governo autoritário,
como então o que vivíamos nestes 1971, 1972.
Como superar, portanto, este problema? Que medidas eu
tomei?
Os primeiros serventes da Faculdade chegavam à Unidade
por volta de 06h30 da manhã, para iniciar o processo de limpeza do
Câmpus. Nesse momento, não contávamos ainda na Unidade com
professores, alunos e funcionários. Eu me deslocava para lá a essa
