Page 135 - A trajetória da Faculdade de Ciências e Letras de Assis nos desafios educacionais do ensino superior: entre o passado e o futuro

Faculdade de Ciências e Letras de Assis (1958-2008) 50 anos. Por que comemorar?
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hora, reunia aqueles poucos serventes, hasteávamos a bandeira na-
cional, cantávamos o hino nacional, 2 ou 3 versos, e pronto, já estava
cumprida a determinação.
Constatamos a dimensão sombria que pairava sobre o País,
em geral, e sobre Universidades e Institutos Isolados de Ensino Su-
perior, em particular, como desdobramento do jugo ditatorial do
governo militar. Esta deprimente sombra era totalmente anulada
pelo esfuziante e avassalador brilho do foco de luz que resultava da
ação acadêmica e administrativa da FFCL de Assis, nesta primeira
metade da década de ’70, do século XX.
A expansão da dimensão arquitetônica do Câmpus, que
ocorre nestes momentos, buscava a articulação dos diferentes edi-
fícios que o constituíam, articulação que atendia às demandas e às
necessidades acadêmicas; a realização de eventos culturais, como o
Festival de Artes de Assis, ocorrido neste período, levava aos inte-
grantes do Instituto e a inúmeros membros da Comunidade, a pro-
moção, discussão e exposição da Arte, em suas dimensões teatrais,
visuais e musicais; maestros comoWalter Lourenção e Benito Jua-
rez e seu grupo musical da UNICAMP, maestros até hoje atuantes,
lá estiveram presentes.
Como resultado da ação de pesquisas sobre projetos rela-
cionados à Filosofia, às Letras, à História, à Psicologia e a outros
campos das ciências e das artes, ação desenvolvida pela totalidade
do corpo docente da Faculdade, foram obtidos títulos acadêmicos,
que resultaram em publicações em periódicos nacionais e interna-
cionais e em livros. Ressalte-se a relação docente -discente, na qual
se destaca a preocupação dos docentes em transmitir aos discentes
os elementos necessários para a formação de um profissional com-
petente e competitivo. Destaque-se, finalmente, o relacionamen-
to entre todos os membros integrantes da Faculdade – dirigentes,
docentes, discentes e pessoal administrativo – relacionamento que
sempre primou pela cordialidade entre uns e outros e pelo respeito
mútuo.