Tan i a Reg i na de Luca (Or g . )
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REDAÇÃO/RESPONSÁVEL
: Grandes nomes do jornalismo brasileiro foram
responsáveis pela redação do jornal, entre os quais estão: Alfredo Pujol, Plínio Barreto,
Paulo Duarte, Leo Vaz, Rangel Pestana, Júlio de Mesquita, Júlio de Mesquita Filho e
Amadeu Amaral. Na década de 1980, o posto de diretor da redação estava sob o
comando do jornalista Augusto Nunes, responsável por uma série de inovações, tais
como a circulação diária (inclusive nas segundas-feiras e feriados) e a adoção de cores
no jornal, além de reformas gráficas. Anos depois, em 1996, após a morte de Júlio de
Mesquita Neto, Ruy Mesquita, à época, diretor do
Jornal da Tarde
assumiu o comando do
periódico.
ILUSTRAÇÃO
: Um grande nome da caricatura no Brasil associou-se ao jornal
O Estado
de S. Paulo
: Voltolino. Todavia, seus desenhos eram publicados no
Estadinho,
que teve
sua primeira edição em 24 de maio de 1915, com apenas quatro páginas e composto em
quatro colunas.
COLABORADORES
: Em mais de 130 anos de história, o jornal teve inúmeros
colaboradores. Por ter uma vinculação cultural muito relevante com os grandes
investimentos na educação, como por exemplo, a fundação da Universidade de São
Paulo, os proprietários do jornal contavam sempre com a participação de um grande
número de intelectuais das mais diversas áreas. Entre eles, pode-se citar: Mário de
Andrade, Sérgio Milliet, Oswald de Andrade, professores da Universidade, como Paul
Vanorden Shaw, Roger Bastide, Silveira Bueno. Além disso, havia outros escritores que
também frequentavam a redação do periódico, os chamados “sapos”. Um desses
escritores era Monteiro Lobato, que também publicou diversos textos nas páginas do
matutino
.
CARACTERIZAÇÃO
: O jornal passou por diversas reestruturações e reformas gráficas
desde 1875. Já em 1892, ocorreu a primeira delas: as letras góticas do cabeçalho
desapareceram e foram substituídas por caracteres semelhantes ao atual, porém
maiores. Além disso, a composição tornou-se mais clara e regular e o aspecto mais
agradável. À medida que aumentavam os colaboradores e os anúncios, o número de
colunas se elevava, modificando a estruturação gráfica do periódico. Em 1896, em vez
das habituais oito colunas, o jornal apresentava nove e com a importação da primeira
máquina Marinoni, italiana, o número de exemplares impressos crescia por causa da
velocidade de impressão. Em 1903, acrescentou-se mais uma coluna, ficando as
páginas, com dez. É interessante destacar que essa estratégia de divisão das colunas
não era fixa, assim, quando era essencial chamar a atenção do leitor para algum texto ou
informação, uniam-se duas ou mais colunas, compondo um quadro que, imediatamente,
se destacava do restante da composição e possibilitava o recorte e a confecção de
coleções. Foi assim durante a Segunda Guerra Mundial, quando, iniciado desde 1938, se