Catálogo da Hemeroteca do Centro de Documentação e Apoio à Pesquisa (CEDAP) - page 221

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desta vez, para a Praça Antônio Prado, Palácio Martinico, onde permaneceu até 1929.
Esse endereço aparece pela primeira vez no dia 13 de junho de 1906, e a 19, a primeira
nota anunciava que a instalação se concluíra, com material tipográfico inteiramente
reformado. As oficinas funcionavam no porão, a redação no primeiro andar e a
administração num pequeno espaço dando para a Rua do Rosário. No ano posterior,
anunciou-se nova estruturação, com a compra de um terreno na Rua 25 de março e de
sete prédios na Ladeira Porto Geral e Rua Boa Vista para a redação e a administração
com tubos pneumáticos ligando a redação e as futuras oficinas à rua 25 de março. Em
outubro de 1913 o novo prédio estava concluído. A redação ligava-se agora às oficinas
para o transporte de originais e provas, por um tubo pneumático por baixo da Rua do
Rosário e Ladeira Porto Geral, numa extensão de 250 metros. Em 1916, o jornal
publicava 45.000 exemplares diários e, no ano seguinte, 52.000. Todavia, a Primeira
Guerra Mundial e seus reflexos sobre a importação de papel, diminuíram esses números
para menos da metade em 1918, quando foram impressos 25.000 exemplares. Anos
depois, as oficinas passaram para a rua Barão de Duprat, 233 e, em 1929, a redação
instalou-se na rua Boa Vista, 186, onde permaneceria durante as décadas de 1930 e
1940. Nos anos 50, construiu-se um novo prédio na Rua Major Quedinho, 28, que foi o
endereço do periódico até a década de 1970, quando, no dia 12 de junho de 1976,
completava-se outra mudança, dessa vez para a região da Marginal do Rio Tietê, no
Bairro do Limão, onde o jornal mantém, atualmente, suas instalações.
Nº DE PÁGINAS
: O primeiro número do jornal foi publicado com apenas quatro páginas.
Com o passar dos anos, esse número aumentou consideravelmente. Já em 1890, o
número havia dobrado, atingindo oito páginas. Entre 1908 e 1916, o número de páginas
oscilou entre 10 e 16 páginas. (1908 – 16 p.; 1916 – de 10 a 12 p.). Na década de 30,
esses números dobraram, pois as edições de domingo alcançavam de 32 a 40 páginas,
ao passo que as dos outros dias raramente possuíam menos de 14. Contudo, no que
concerne à quantidade, chama a atenção os números publicados na década de 1970,
quando, aos domingos, o periódico aparecia com mais de 200 páginas de classificados. É
importante ressaltar que foi justamente por causa do volume de laudas que o jornal
recebeu a alcunha de “Estadão”.
DATAS-LIMITE
: O jornal
O Estado de S. Paulo
surgiu no ano de 1875 e, desde então, é
publicado diariamente. Todavia, há um período que vai de março de 1940 a dezembro de
1945, que os proprietários não contabilizam como parte integrante da história do
periódico. Esses cinco anos marcaram a ocupação do jornal pelo regime estadonovista,
quando um diretor designado pelo DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda),
Abner Mourão, assumiu não só a direção da redação, mas também os assuntos
pertinentes às finanças do jornal.
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