Jornal Nosso Câmpus - Ano IX ed. 29 - outubro de 2015 - page 2

ES
2
Nosso Câmpus
outubro/2015
HÁ 10 ANOS SURGI
A tarefa de conduzir um
jornal revela, geralmen-
te, nos seus bastidores, os
esforços de vários profis-
sionais, nem sempre tema
das matérias, artigos, en-
trevistas, reportagens que
o próprio veículo se presta
a divulgar em sua rotina
de informação. Aliás, um
jornal não é feito apenas
de informação. Ele é cons-
truído no encontro entre
os fatos, acontecimentos,
opiniões e vozes, muitas
vezes, não conhecidas,
mas que ganham o espaço
público na troca do conhe-
cimento e nas relações de
interação social, através
também da circulação do
jornal. Para tanto, repór-
teres, fotógrafos, editores,
revisores, diagramadores
somam esforços para que
a notícia, o fato, a infor-
mação, a opinião, o co-
nhecimento cheguem até
o público. Foi assim que,
há 10 anos, nasceu o
Jornal
Nosso Câmpus
, concebido
com a proposta de integrar
a comunidade acadêmica e
com o objetivo de divulgar
os conhecimentos produ-
zidos na Universidade.
Nos meses que antece-
deram o seu nascimento,
recordo-me que havia uma
necessidade urgente de
se fazer circular a grande
maioria das informações
de interesse de alunos,
professores e funcionários
da Faculdade de Ciências e
Letras da UNESP, câmpus
de Assis. Atuando, desde
2004, como bolsista jun-
to ao Boletim Informati-
vo Proex - oportunidade
que me havia sido dada
pela indicação do profes-
sor Marco Antônio Do-
mingues Santa’Anna, do
Jornal nasceu para integrar a comunid
Por Emanuel Ange
Voluntárias exibem primeira edição impressa do Jornal Nosso C
a comunidade, mostrando o que
departamento de Linguís-
tica, e posto que eu havia
herdado do grande amigo
e ex-aluno do curso de Le-
tras, Nelson Ferreira Júnior
– e, tempos depois, como
correspondente de notícias
da FCL de Assis junto aos
Portais Unesp e Univer-
sia e junto à Assessoria de
Comunicação de Impren-
sa (ACI) do Jornal Unesp,
observei que a gama de
notícias que eu divulga-
va externamente, muitas
vezes, não chegava ao co-
nhecimento do público
acadêmico da própria FCL.
Grande parte dos alunos,
professores e funcionários
não tinham acesso à maio-
ria dos conhecimentos e
informações produzidos
dentro do próprio câmpus.
Naquela época, era comum
para mim, enquanto alu-
no-repórter, percorrer os
corredores da faculdade,
olhando e lendo atenta-
mente cada mural, na bus-
ca pelas notícias e pela in-
formação, visitando, além
disso, cada departamento
e buscando conhecer os
projetos de extensão, cur-
sos e eventos promovidos
no câmpus. Juntar tudo
aquilo, idealizar cada tex-
to, enviar e-mails, marcar
entrevistas e preparar a
câmera fotográfica para re-
gistrar tudo em fotos era a
minha rotina, que não pa-
rava por aí. Redigir, editar,
diagramar e enviar as notí-
cias sempre em dia, estabe-
lecendo um contato cada
vez mais próximo entre o
câmpus da FCL de Assis e
a reitoria, através da ajuda
do meu grande amigo, meu
supervisor e chefe da ACI,
Oscar D’Ambrósio, eram
tarefas que foram do desa-
fio ao prazer de colaborar
para a construção da ima-
gem do câmpus do qual
eu fazia parte. No entanto,
incomodava-me o fato de
que nem os meus próprios
colegas de turma (e de tur-
mas de outros cursos) ti-
nham uma noção geral de
todos os eventos e projetos
que eram desenvolvimen-
tos na faculdade. Muitos
alunos não sabiam o que a
FCL de Assis produzia em
seu melhor. Sentia, por-
tanto, que havia essa ne-
cessidade de democratizar
a informação e o conheci-
mento, tornando-os aces-
síveis a todos, dentro do
câmpus.
Foi, então, que, após
uma reunião de treinamen-
to em jornalismo e assesso-
ria de imprensa na reitoria,
em 2005, a partir de um
encontro marcado pela in-
tensa troca de experiências
individuais e coletivas com
os demais alunos corres-
pondentes de outros cam-
pi da UNESP, que eu refleti
sobre a experiência relata-
da pelo Rodrigo S. Aredes,
que colaborou na criação
de um jornal próprio do
câmpus de Guaratinguetá,
e retornei com a ideia de
levar ao então diretor da
FCL de Assis, o professor
Antônio Celso Ferreira, e
ao seu vice-diretor, Lázaro
Cícero Nogueira, a propos-
ta de criarmos juntos um
canal unificado de notícias,
institucional e que circu-
lasse dentro do câmpus.
Sempre fui muito bem aco-
lhido pela direção, que me
orientava na elaboração de
algumas pautas e notícias.
E lembro-me, claramente,
que partiu do próprio An-
tônio Celso a iniciativa de
me chamar para uma reu-
nião na qual ele se propôs
a discutir a criação de um
jornal oficial do câmpus.
Em um diálogo aberto e
franco, aproveitei para ex-
por minhas experiências
como aluno-repórter da
unidade e levei também a
ele aquela proposta de uni-
ficar a divulgação das notí-
cias, o que ia ao encontro
do que a direção pretendia.
Daquele momento em
diante, a direção, eu e a
equipe do antigo Audiovi-
sual (comandada pelo Sér-
gio P. de Moraes, o Sergião,
pelo Paulo César de Mo-
rais, o PC, pelo Edson Go-
mes ponto com, pela Inau-
ra Rosa e pelo Ivo – que
prestavam grande suporte
ao meu trabalho e, depois,
integraram o SAEPE) fica-
mos, portanto, encarrega-
dos da tarefa de reunir uma
equipe de alunos colabora-
dores para colocar o proje-
to em prática. Sérgio P. de
Moraes foi o 1º coordena-
dor daquela equipe. E logo
começaram a surgir pes-
soas fundamentais como
a aluna do curso de Histó-
ria, Suzana Lopes Batista,
formada em jornalismo,
e encabeçada de articular
os trabalhos. Juntaram-se,
ainda, ao grupo, as alunas
Juliana Lopes Brombim e
Fabiana Pina (de Histó-
ria), Carolina de Miranda
Prado (de Psicologia), An-
dreza Aparecida Gomes
de Andrade, Kátia Isidoro
de Oliveira e Natália Miaci
Nogueira Lima (de Letras).
Arquivo Pessoal
1 3,4
Powered by FlippingBook