PREVENÇÃO
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Nosso
Câmpus
set-dez/2011
UNESP promove a saúde pela prevenção de doenças
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Nosso Câmpus
setembro/2012
A coleta foi feita por estudantes e enfermeiros da UNESP/Botucatu
causar pressão arterial e au-
mentar
consideravelmente
problemas cardíacos, como
infarto e derrame.
Já a hipertensão é diag-
nosticada com o acompanha-
mento médico regular, mas é
considerada elevada quando
ultrapassa 14x9. Estima-se
Nos dias 17, 18 e 19 de se-
tembro, a UNESP, câmpus de
Assis, recebeu o programa de
Promoção da saúde e Pre-
venção de doenças”. Trata-se
de um projeto, financiado
pela Pró-Reitoria de Exten-
são Universitária (PROEX),
e aplicado pelos estudantes
do curso de graduação em
enfermagem, da Faculdade
de Medicina da UNESP de
Botucatu. A coordenação é
das professoras Maria José
Nitsche e Sandra Rosa Olbri-
ch, do Departamento de En-
fermagem.
Durante a visita, os
pesquisadores fizeram exa-
mes que calculavam os níveis
de insulina, colesterol e tri-
glicérides, além da medição
da pressão arterial. Por meio
dos resultados, puderam sa-
ber o valor das taxas de cada
pessoa, bem como diagnosti-
car doenças como diabetes,
hipertensão e colesterol alto.
O intuito do projeto
é evitar tais doenças, visan-
do, assim, à melhorias da
qualidade de vida dos pro-
fessores, funcionários e estu-
dantes atendidos. De acordo
com informações do projeto,
estima-se que cerca de cinco
milhões de pessoas são dia-
béticas no Brasil. Além dis-
so, o colesterol elevado pode
Foto: Mayara Pavanato
Mayara Pavanato
que cerca de 20% da popula-
ção brasileira em idade adul-
ta seja hipertensa. Essa doen-
ça é silenciosa e responsável
por 40% dos casos de apo-
sentadoria precoce e faltas no
trabalho. Os sintomas mais
comuns são dor de cabeça,
especialmente na região da
nuca, tontura, formigamento
nas mãos e pés, sangramento
nasal, visão turva, cansaço,
insônia ou sono agitado.
Os enfermeiros do
projeto alertam, ainda, para o
uso de outras substâncias que
também podem ser bastante
prejudiciais à saúde, como o
álcool e as drogas ilícitas. De
acordo com Sandra Olbrich,
estas “doenças” não faziam
parte dos folhetos informati-
vos distribuídos pelo grupo,
mas passaram a ser aborda-
das devido ao seu uso cada
vez mais recorrente e às suas
consequências maléficas.
Os resultados obtidos
durante as visitas aos câmpus
são reunidos em um relató-
rio que será encaminhado à
direção local, para que cada
unidade possa desenvolver
possíveis campanhas, além
de ter um panorama geral
da saúde de sua comunidade
acadêmica.
Foto: Mayara Pavanato
Os exames ajudaram a detectar doenças como diabetes
Equipe de enfermeiros do projeto financiado pela PROEX
Foto: Mayara Pavanato