Faculdade de Ciências e Letras de Assis (1958-2008) 50 anos. Por que comemorar?
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ta casa, como aluno, professor e diretor.
A segunda dimensão temporal a ser enfocada se sustentaria
numa abordagem retrospectivo-prospectiva do pretérito, marcada
por impulsos dinâmicos e investigativos em relação a esse passado,
visto desde um presente problemático e aberto para um futuro, que
é invocado e convocado. Esse sentimento do tempo, que fala das
provocações do presente, do impulso em direção ao que há de vir,
movido por um reencantamento do mundo, está também presente
na
Agenda Comemorativa
dos 50 anos, na escolha poemática feita
pelo “CPPA – Centro de Psicologia Aplicada Dr.ª Betti Katzenstein
(1969-2008/39
anos)” - para constar do dia 29 novembro de 2008.
Ali se encontra o poema “Reflexão e convite” de Murilo Mendes,
cujo plano verbal e movimento de passada vigorosa tematizam essa
concepção superadora do tempo presente, própria da aventura épi-
ca, da lírica de protesto e da moderna literatura satírira e paródica.
E ao lê-lo aqui, aproveito o ensejo para externar agora, de forma
concisa, minhas homenagens àquelas pessoas com quem convivi
direta ou indiretamente nos meus quarenta e sete anos nesta insti-
tuição, salientando, de maneira breve, algumas delas: os dois pro-
fessores que marcaram minha formação inicial, José Carlos Gar-
buglio e Ottmar Hertkorn; os amigos feitos nos anos da graduação
-
Antonio Dimas e Onosor Fonseca – e um outro, feito pouco mais
tarde - Arnaldo Daraya Contier; todos os professores que pertence-
ram ou pertencem à disciplina de Literatura Brasileira e nela mili-
taram ou militam – Antonio Candido, Rolando Morel Pinto, José
Carlos Garbuglio, Teresa de Jesus PiresVara, Iumna Maria Simon,
Lívia Ferreira Santos, Maria Alice de Oliveira Faria, Dilea Zanotto
Manfio, Luis Roberto Veloso Cairo, Benedito Antunes, João Luis
Cardoso Tápias Ceccantini e Álvaro Santos Simões Jr., bem como
todos os professores das disciplinas de Literatura Portuguesa e Te-
oria Literária e Literatura Comparada, que formaram e formam o
Departamento de Literatura; a equipe permanente de funcionários
em funções de confiança que assessorou durante quatro anos (1991-
