Departamento de Educação da FCL em 1992 .
Por quê e como aceitei a candidatura à vice-direção da Fa-
culdade de Ciências e Letras de Assis-UNESP para o exercício de
1996
a 1999?.
O convite para compor uma chapa como candidata à vice-
direção da Faculdade com o Professor Quelce Salgado como candi-
dato a Diretor foi feito pelos Professores Mário Sérgio e Luiz Car-
los. A idéia provocou emmim um susto! Fiquei atônita e, ao mesmo
tempo, feliz. Eu estava apenas há três anos na Instituição e o convite
era endossado por professores do Departamento de Educação, por
colegas de diversos Departamentos, por alunos e funcionários. As-
sim, depois de muita indecisão, aceitei o desafio. Pesou nesse inves-
timento o conhecimento que tinha do passado do Professor Quelce.
O Professor tinha, a seu favor, contabilizado o respeito como do-
cente, pesquisador e administrador dentro dos meios acadêmicos.
Contudo, eu não tinha a medida do tamanho do desafio que estava
assumindo. A campanha envolveu uma disputa muito acirrada. Por
tradição os dirigentes da Faculdade eram professores, a Professora
Ilda Caruso havia quebrado essa seqüência, foi a primeira mulher
a exercer a função de vice-diretora. Quanto a mim, sabia que pre-
cisaria ampliar muito os meus conhecimentos a respeito não só da
Faculdade como sobre a Universidade.
Fomos eleitos! Foi bom! E daí? Seguiram-se quatro anos
de muitas lutas, alegrias, vitórias e preocupações imensas. Exerci a
vice-direção substituindo o Diretor em muitas situações, inclusive
fora do câmpus. Representei com frequência a Unidade de Assis
no Conselho Universitário, fiz parte da Comissão para elaborar o
novo Estatuto da UNESP, participei do Conselho de vice-direto-
res. Essas experiências propiciaram-me uma visão muito ampla da
Universidade. Conhecer a Unesp de forma global modificou minha
postura em relação a questões referentes à unidade de Assis. Sem
dúvida aprendi muito e agradeço a todos pela confiança depositada
na minha pessoa. Foi uma experiência gratificante, mas também de
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Faculdade de Ciências e Letras de Assis (1958-2008) 50 anos. Por que comemorar?
