UNESP (ADUNESP), intelectuais brasileiros, a União Nacional
dos Estudantes (UNE), a União Estadual dos Estudantes (UEE),
Diretórios Acadêmicos (DAs). Todos se levantaram com Assis.
Essa luta durou meses e custou à comunidade acadêmica
da UNESP de Assis o enfrentamento de Comissão de Sindicân-
cia nomeada pelo reitor, constituída por 3 professores titulares, e o
enquadramento de quase 60 professores, alunos e funcionários em
processo. Houve, também, o enfrentamento da polícia que por mais
de uma vez invadiu o campus de Assis. Aconteceram, ainda, muitas
reuniões, assembléias, debates entre professores, estudantes e fun-
cionários, em Assis e nas outras unidades da UNESP, bem como
em inúmeras outras entidades, para discutir a democratização da
universidade. A imprensa foi mobilizada e deu todo apoio.
Essa luta não resultou na escolha do professor mais votado para di-
retor da UNESP de Assis, mas abriu caminhos muito mais amplos
para a democratização da UNESP e de toda a universidade pública
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Faculdade de Ciências e Letras de Assis (1958-2008) 50 anos. Por que comemorar?
Foto 25 – Movimento de 1983
Da direita para a esquerda: A aluna Mériti; em seguida, Prof.
Antonio Quelce Salgado .
