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"Um homem não consegue se perdoar por deixar de ver o vôo das gaivotas. E vai por aí." |
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1937: Nasce em São Paulo, capital, aos 27 de janeiro. 1949: São publicados seus primeiros textos, no jornal infanto-juvenil O Crisol. 1960: Os originais manuscritos de Malagueta, Perus e Bacanaço são destruídos no incêndio de sua casa., o qual deixou a família apenas com a roupa do corpo. 1962: Rescreve, de memória, o livro na cabine 27 da Biblioteca Municipal Mário de Andrade. 1963: Publica Malagueta, Perus e Bacanaço. Ganha o prêmio Fábio Prado e em seguida dois prêmios Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro: Revelação de autor e Melhor livro de contos. 1964: Muda-se para o Rio de Janeiro, onde trabalha no Jornal do Brasil. 1966: Volta para São Paulo, onde integra a equipe criadora da revista Realidade. 1967: Em 4 de abril nasce Daniel Pedro, seu filho, a quem dedicaria a maioria de suas obras.
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1968: Publica na revista Realidade o primeiro conto-reportagem do jornalismo brasileiro, "Um dia no cais". Volta ao Rio de Janeiro. 1970: É internado no Sanatório da Muda da Tijuca onde, após ler e reler a obra de Lima Barreto, inicia a redação de Calvário e porres do pingente Afonso Henriques de Lima Barreto. 1972: Escreve Leão-de-chácara, com o qual, em 1974, ganha o Prêmio Paraná. 1975: Publica Leão-de-chácara e Malhação do Judas carioca. Cria a expressão "imprensa nanica", veiculada no jornal Pasquim, para designar jornais alternativos. Ganha, com o livro Leão-de-chácara, o prêmio de ficção da APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes). Torna-se editor do Livro de cabeceira do homem, da Editora Civilização Brasileira. 1976: O livro Malagueta, Perus e Bacanaço é adaptado para o cinema, por Maurice Capovilla, com o nome de O jogo da vida.
1977: Publica Lambões de caçarola. 1978: Realiza conferência em vários estados brasileiros e publica Ô Copacabana! 1982: Publica Dedo-duro. 1983: Ganha, com o livro de contos Dedo-duro, dois prêmios nacionais: o Prêmio Pen Clube e o Troféu Candango, da fundação Cultural do Distrito Federal. 1984: Publica a coletânea Meninão do caixote. 1985: Realiza, na Europa, várias conferências. 1986: Publica Abraçado ao meu rancor, ao qual são atribuídos os prêmios: Troféus Golfinho de ouro (Rio de Janeiro), Prêmio Pedro Nava (São Paulo) e Troféu Oswald de Andrade (Porto Alegre). 1987: Integra o júri do Prêmio Casa das Américas, de Cuba. Recebe uma bolsa de estudos e passa dois anos em Berlim. 1988: Realiza várias conferências em cidades da Polônia, da Alemanha e da Holanda. 1991: Publica Zicartola e que tudo mais vá pro inferno! 1992: Publica Guardador. 1993: O livro Guardador ganha o Prêmio Jabuti. 1996: Publica Patuléia, Sete
vezes rua e Dama do encantado. Falece, no Rio de
Janeiro.
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