Para unir os brasileiros cuja origem remonta aos operários italianos, 116 anos após sua chegada ao Brasil, o professor Antonio Folquito Verona organizou o “I Encontro dos descendentes dos Imigrantes de Schio no Brasil”. Ocorrido no prédio da Reitoria da UNESP, no dia 9 de fevereiro de 2007, o evento foi noticiado por jornais como o Corriere della Sera eIl Giornale di Vicenza, além de telejornais da região.

           “É muito interessante vermos o resultado social de um trabalho acadêmico, que é inesperado para nós. A procura da identidade despertada nas pessoas pela pergunta do pesquisador é esse resultado, sendo esse evento apenas parte disso”, disse a professora Tânia Regina de Luca, do Departamento de História da FCL/Assis, no encontro. Além de Tânia, os docentes Oswaldo Mário Serra Truzzi, da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), e Esmeralda Bolsonaro de Moura, da USP, debateram as implicações do trabalho de Folquito. E ouviram histórias dos descendentes dos operários.

            Membros de quatro famílias relataram como foi difícil remontar o passado familiar, no Brasil e na Itália. No momento dos depoimentos, Silvério Crestana e Weber Dalla Vecchia, o primeiro neto e o segundo bisneto de imigrantes, relataram como foram a Schio procurar suas raízes. Os Vincentin estavam representados por Cristiano Peragine da Silva. Afrânio Scolaro e Douglas José Scortegagna contaram um pouco da história dos que se deslocaram para o Rio Grande do Sul.

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