Faculdade de Ciências e Letras de Assis (1958-2008) 50 anos. Por que comemorar?
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passagem pela VUNESP foi, ainda uma vez, de aprendizagem em
ambiente cordial e de muita responsabilidade. Pude atuar e aten-
der solicitações de Assis e de todo o conjunto da universidade. Aí,
igualmente, ganhei bons amigos. Minha saída da VUNESP em
maio de 2001 é a única magoa em todo o meu tempo de UNESP,
pela forma pouco dignificante como ocorreu. Felizmente a ferida
está cicatrizada. Tirei licença prêmio, aposentei-me em seguida. O
voto de louvor da Congregação de Assis é um dos meus maiores
títulos. Voltei várias vezes a Assis para bancas e em datas especiais,
como esta dos cinqüenta anos.
Depois da aposentadoria não consegui ler sem interlocução.
Da USP recebia muitos convites para bancas e concursos. O me-
lhor e mais generoso aceno partiu de Istvan Jancsó, meu contempo-
râneo na Graduação na USP, diretor do IEB (Instituto de Estudos
Brasileiros). Em local de rica convivência humana e cultural, por
quase dois anos, passei a ser pesquisador-convidado e frequentei o
excelente grupo temático junto à Fapesp - “Formação do Estado e
da Nação no Brasil” - que continuo a acompanhar. Em 2005, so-
praram ventos mais saudáveis na UNESP e o novo Reitor Marcos
Macari (que era criativo Coordenador de Pós em Jaboticabal e da
Câmara Central quando fui Pró-Reitor) indicou-me ao Conselho
Universitário para a tarefa que atualmente cumpro, de Ouvidor
Geral da UNESP.
Sinto-me, ainda, útil para a comunidade unespiana e, nesta
vinda à FCL que festeja o seu cinquentenário, eu concluo dizendo
que o câmpus de Assis tem muito a comemorar pelas suas conquis-
tas acadêmicas, formadoras de qualidade e sensibilidade social, em
cada década de sua história. Possui tradição gloriosa, um presente
admirável e, certamente, um futuro de grande importância no mun-
do científico contemporâneo.
Se me fosse dado escolher, retomaria de novo a mesma traje-
tória relatada neste depoimento resumido.
