TÍTULO: NOVIDADES
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ENDEREÇO: Rua do Ouvidor, nº 143 - até o dia 13 de Abril de 1887, quando a redação se transfere para a Rua Gonçalves Dias, nº 47.

CIDADE: Rio de Janeiro – RJ

PERIODICIDADE: Diário

NÚMERO DE PÁGINAS: 4 páginas por exemplar.

DATAS-LIMITE: 25 jan.1887 - 31 dez.1889.

EXEMPLARES: Ano I: 01 – 288; Ano 2: 01 – 279; ano III: 280 - 578

REDAÇÃO/RESPONSÁVEL: Os responsáveis pelo jornal assinam como Santos, Guanabara & Comp. até 18 de Setembro de 1887. A partir desta data o jornal passa ser propriedade exclusiva de Santos & Companhia. O periódico passa a exibir o nome do redator chefe, Alcindo Guanabara, de partir do dia 10 de Julho de 1888 a 4 de Setembro de 1889. O nome do Gerente, Salvador G. Santos, passa a constar a partir do dia 24 de Dezembro de 1889.

ILUSTRAÇÃO: O jornal é dotado de poucas ilustrações, sendo elas destinadas à publicidade.

COLABORADORES: Alcindo Guanabara, Moreira Sampaio, Coelho Neto, Arthur Azevedo e Olavo Bilac. Além destes, outros autores figuram como colaboradores do período fazendo uso de pseudônimos. Dentre os mais ativos, assinando seus escritos por meio de pseudônimos, pode-se citar Almocreve; Max; L.M. Bastos; A.M. Coral; PLM e Eloy, Heroe. Xavier de Montepin, A.Mathey, Paulo Sauniére destancam-se na sessão “Folhetim”, que consta, ainda, com uma publicação de Alexandre Dumas.

CARACTEZIRAÇÃO: O jornal Novidades apresenta seu conteúdo disposto em colunas e não há divisão de temas. Apenas duas sessões se mostram constantes nos exemplares: Comércio e Esportes. A primeira e a segunda página são destinadas quase que exclusivamente à notícias diversas contemplando, sobretudo, temas políticos e policiais - nacionais e internacionais -; os anúncios publicitários passam a surgir a partir da terceira página. O periódico também traz em cada exemplar um folhetim e carta de leitores.

DESCRIÇÃO: O periódico Novidades foi fundado por Alcindo Guanabara sob do processo de Abolição da escravidão em 25 de Janeiro de 1887. O Partido Conservador, receoso pelo caminho que a campanha a favor da abolição estava tomando, decidiu pela criação do periódico para que o mesmo auxiliasse no debate pela manutenção da escravidão. Além de Guanabara, Moreira Sampaio, Coelho Neto, Arthur Azevedo e, posteriormente, Olavo Bilac, participaram ativamente nas publicações do jornal. Vale salientar que Guanabara foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras (cadeira 19) e mantinha no Novidades as colunas “Teias de Aranha” – com o pseudônimo de Aranha Minor -  e “Notas Políticos”, na qual discutia questões concernentes à política do período.

FONTE: Academia Brasileira de Letras -


http://www.academia.org.br/




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