TÍTULO: PERIODICO DA JUVENTUDE   - Jornal Litterario e Recreativo

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ENDEREÇO: Rua Nova do Ouvidor, 20.

CIDADE: Rio de Janeiro.

PERIODICIDADE: Declara-se semanal porém, a publicação é praticamente quinzenal.

NÚMERO DE PÁGINAS: Inicialmente 4 páginas, a partir do terceiro exemplar passa a ter 8 páginas.

DATAS LIMITE: 15/Mai de 1861 à 15/Ago de 1861 (no CEDAP).

EXEMPLARES: 08.

REDAÇÃO RESPONSÁVEL: Propriedade da Sociedade Grêmio litterário fluminense.

ILUSTRAÇÃO: Não há ilustrações

COLABORADORES: Os colaboradores do periódico assinam com suas iniciais, as mais freqüentes são: M.A. e G. de A. que possivelmente é Gregório de Almeida que assina a coluna Romances e Poesias. Além deles, Jefferson, Fernando da Rocha, Eugênio Guilherme, entre outros.

CARACTERIZAÇÃO: O jornal contém poesias, contos, máximas, anedotas e romances. Na capa, há sempre uma espécie de editorial que exalta a mocidade e a educação, servindo também de espaço onde o jornal expõe suas opiniões. A todo momento se estabelece uma estreita vinculação entre progresso, mocidade e intelectualidade. As páginas possuem coluna única e, após o “editorial”, seguem-se uma série de crônicas, que não raro continuam em outras edições. Tais crônicas tratam de assuntos como esperança e amor, e aqui o jornal também assume uma postura critica sobre a política. Após as crônicas, há geralmente algumas piadas de cunho político e, por fim, sempre algumas poesias.

DESCRIÇÃO: O periódico informa, no seu primeiro exemplar, que se dedica ao estudo das Letras. Os textos são marcados pelo romantismo, de sentido nacionalista e revolucionário. Abriga debates sobre abolição e república. Além destes pontos, o jornal também se apresenta como  “católico e defensor da Igreja”. O periódico pretende, também, ser veículo de entretenimento. É produzido por jovens estudantes e destinado aos próprios jovens, para que estes se eduquem e se tornem bons cidadãos. Retrata a mocidade da Corte na época, falando de seus hábitos, costumes culturais e de seus atos “criminosos”.

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