TÍTULO: JORNAL DE ASSIS: Órgão do Partido Republicano Paulista
ENDEREÇO: Casa Barros até 1930; em 1931 passa a ser Editado na Typographia Nigro, Avenida Rui Barbosa, nº4 (sobrado). L. Sorocabana. Depois de 1940, Avenida Rui Barbosa, nº 57.
CIDADE: Assis – SP.
PERIODICIDADE: Semanal.
NÚMERO DE PÁGINAS: variável entre 04 e 06.
DATAS LIMITE: a partir de 8 de Dezembro 1920
EXEMPLARES: 614.
REDAÇÃO/RESPONSÁVEL: Direção: José Nigro. Edição: Casa Barros e Typographia Nigro. Propriedade: Antônio Ribeiro Monteiro de Barros (até 1958), José Nigro, Família Marquezine (em 2004). Redator: Jonathas Monteiro da Silva.
ILUSTRAÇÃO: ilustrações são expostas, sem indicativos de autoria. Há também várias propagandas que se utilizam de charges.
COLABORADORES: Gregório Mattos, José Maria de Freitas, Pluto Reis, João de Assis, Ottilio Peixoto, Gil da Luz, João Seabra, Roberto Prado, etc.
CARACTERIZAÇÃO: apresenta na sua primeira página as principais notícias e propagandas que às vezes são introduzidas para dar destaque ao produto comercializado. Prossegue com algumas reportagens, uma coluna destinada aos esportes e em especial o futebol, comunicados de casamentos, aniversários e uma coluna de Poesias, alguns editais, avisos, comunicados da delegacia ou do judiciário. Na última folha, inicialmente, era composto apenas por propagandas. Com o tempo, passou a conter resumos dos principais acontecimentos da cidade como festas, eleições, declarações, eventos, etc. Inicialmente os temas abordados tinham mais relação com os problemas locais. Após 1936, passa a abordar assuntos políticos de âmbito nacional.
DESCRIÇÃO: Por estar inserido no período em que o Brasil passava pela Revolução de 1930, com Getúlio Vargas tomando o poder, seguida pela Revolução Constitucionalista de 1932, que teve grande mobilização da opinião pública por meio das imprensas escrita e falada, este jornal pode ser considerado uma fonte significativa para pesquisas científicas. Sua vinculação política aos movimentos da época é claramente observada. Depois de 1932, quando o Jornal passa a ter o nome de “Jornal de Assis, Folha Imparcial”, as reportagens políticas mudam de estilo e a editoria passa a apoiar claramente o governo Getúlio Vargas. Ainda em âmbito nacional e internacional, foram veiculadas matérias sobre a imigração e seus problemas, a crise cafeeira, o Código Civil, e a Segunda Grande Guerra.