TÍtulo: DIRETRIZES – Política Economia Cultura

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ENDEREÇO: Rua Miguel Couto, 32 sob - Rio de Janeiro Brasil. A partir de junho de 1939: Rua Getúlio Vargas, 2 - Edifício Odeon, 11º sala 1111.

CIDADE: Rio de Janeiro.

PERIODICIDADE: Mensal até 1940; após, semanal.

NÚMERO DE PÁGINAS: 64 nas edições mensais; 30 nas semanais.

DATAS-LIMITE: De Abril de 1938 a Janeiro de 1949 no CEDAP.

EXEMPLARES: 65.
   

REDAÇÃO / RESPONSÁVEL: Diretor: Azevedo Amaral; Secretário: Samuel Wainer. Em dezembro de 1938, Diretor: Samuel Wainer. Em janeiro de 1940, Diretor: Otávio Xavier, Redator Chefe: Remy Fonseca, Diretor Secretário Responsável: Samuel Wainer. Em fevereiro de 1940, Diretor Responsável: Samuel Wainer, Diretor Secretário: Vito Pentagna. Em Abril de 1940, Direção: Moacir Werneck de Castro e Samuel Wainer. Em Maio de 1941, Direção: Maurício Goulart e Samuel Wainer.

ILUSTRAÇÃO: As charges presentes no início da revista são assinadas, mas não há identificação do ilustrador. Uma ou outra ilustração é identificada.

COLABORADORES: Octávio Malta, Rubem Braga, Di Cavalcanti, Astrogildo Pereira, Osório Borba, Graciliano Ramos, Raquel de Queiroz, Aníbal Machado, e Jorge Amado. A partir de 1940, Afonso Arinos de Melo Franco, Austregésilo de Athaíde, Cassiano Ricardo, Edison Carneiro, Érico Veríssimo, Manuel Bandeira e Gilberto Freyre além da colaboração de Carlos Lacerda.

CARACTERIZAÇÃO: enquanto mensal a revista apresentava as seguintes seções: A política do Mês (comentava os últimos acontecimentos do mês); Comentário Internacional (o assunto mais recorrente era a Guerra); O Homem da rua (Seção de Crônicas) e uma seção de humor. Sua abertura trazia sempre uma propaganda que mudava mês a mês, depois do índice havia sempre uma charge cuja temática tinha ressonância no cenário político do país.  A partir de 1940 apresenta a seção notas e um suplemento literário. Ao se tornar semanal os textos aparecem mais condensados, as ilustrações e fotografias são maiores.

DESCRIÇÃO: Coloca em primeiro plano de suas finalidades o comentário crítico da política brasileira. A análise dos fatos do mês propiciará um intercâmbio intelectual em torno dos episódios políticos em uma espécie de palestra sui generis em que dirão o que pensam e procurarão adivinhar as réplicas dos que lêem. De tiragem variável, contava com a simpatia dos que gostavam do seu posicionamento anti-fascista e anti-nazista, e a luta por causas e interesse da população. 

FONTES:
WAINER,S. Minha razão de viver; Memórias de um repórter. Rio de Janeiro:Record, 2001.
SODRÉ,N. W. História da imprensa no Brasil. Rio de Janeiro:Civilização Brasileira, 1966.
CAPELATO, M.H. Propaganda política e controle dos meios de comunicação in PANDOLFI, D. (org.) Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1999.


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