TÍTULO: ECHO DAS DAMAS - Orgão Dedicado aos Interesses da Mulher


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ENDEREÇO: Escritório: Rua da Ajuda nº 75. Redação, distribuição e tipografia: Rua do Hospício nº107. No último ano de publicação, oficina tipográfica e  redação: Rua de São José nº99.

CIDADE: Rio de Janeiro.

PERIODICIDADE: a partir de Abril de 1888, diária.

NºDE PÁGINAS: 04.

DATAS LIMITES: De Abril de 1879 a 1888.

EXEMPLARES: 12.

REDAÇAÕ/RESPONSÁVEL: Amélia Carolina da Silva Couto (redatora chefe e proprietária).

ILUSTRAÇÃO: Não existem ilustrações no periódico.

COLABORADORES: Amélia Carolina da Silva Couto, Maria Amália Vaz de Carvalho, Ernestina F Varella, Emília S, Francisca de Sant’Anna Pessoa, Maria Ursula de Abreu e Lancastro, Luiza Amélia, Anália Franco, etc.

CARACTERIZAÇÃO: não apresenta uma estrutura formal constante, variando suas colunas ao longo do período que esteve em circulação. Algumas colunas estiveram sempre presentes no jornal, como é o caso de seu Folhetim que tentava fazer as mulheres compreenderem sua importância para a sociedade, e divulgava as idéias de educação da mulher (Mulheres nas universidades) e de emancipação das mesmas, o Noticiário, com reportagens de fatos heróicos de mulheres que com bravura e inteligência realizavam tarefas antes só atribuídas aos homens, assim como divulgação de espetáculos de teatro, atraindo as mulheres para o mundo cultural, e Poesias, escritas por mulheres. Na sessão de anúncios, uma coluna especial chamada Indicador, divulgava colégios responsáveis pela educação e formação intelectual de meninas e moças. Encontram-se alguns anúncios de clínicas odontológicas e de médicos especializados nas enfermidades de senhoras (ginecologistas e obstetras).

DESCRIÇÃO: fundado em 1879 sobreviveu por nove anos. A leitura desse periódico mostra-nos o alto nível de conscientização alcançada pelas mulheres cultas da época. Seus temas mais comuns eram: educação, emancipação, valorização da mulher como pedra base da família, respeito às vocações, moda e beleza e dicas domésticas. Tinha orientação religiosa e se propunha a “provocar a manifestação” feminina na imprensa a favor do progresso social da mulher, dar oportunidades ao desenvolvimento das capacidades femininas, olhadas com indiferença por alguns homens de letras.



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