TÍtulo: CAROS AMIGOS
ENDEREÇO: Editora Casa Amarela. Redação e administração: Rua Fidalga, 174, CEP 05432-000.
CIDADE: São Paulo.
PERIODICIDADE: Mensal.
NÚMERO DE PÁGINAS: variável entre 37 e 45.
DATAS-LIMITE: De Abril de 1997 à (?).
EXEMPLARES: 54.
REDAÇÃO / RESPONSÁVEL: Sergio de Souza.
ILUSTRAÇÃO: não publicam de maneira regular. Os principais são: Caio Borges, Cobiaco, Kipper, Hermes, Perkins, Rubens, Kinlansky, Laura Beatriz, Maxx, Dedi, Stella, Roque, Roberto Stoker, Jaguar, Claudius e Guto Lacaz.
COLABORADORES: conta com a participação de diversos colaboradores como: Mylton Severiano, Frei Betto, Plínio Marcos, Luís Fernando Veríssimo, André Forastieri, Ignácio de Loyola Brandão, Wandi Doratiotto, Roberto Freire, Paulo Freire, José Arbex Jr e muitos outros.
CARACTERIZAÇÃO: não apresenta uma estrutura continua, existem poucas colunas fixas, a maioria do conteúdo é feito em forma de matérias opinativas dos colaboradores, algumas entrevistas e debates. Também se encontra na revista a seção “entrevista explosiva” com personalidades, intelectuais, líderes sociais, autoridades, e pessoas que expressam e representam determinada posição ou movimento. Em outra seção, “caros leitores”, se expressam os elogios, denúncias e opiniões dos leitores. Há também a “Janelas Abertas” por Leo Gilson Ribeiro, sobre livros e cultura, a “Ocaso do milênio” por Gilberto Felisberto Vasconcelos, a “Enfermaria” por Mylton Severiano, “Eu Leio Caros Amigos” com fotos de personalidades leitoras da revista, “Um Desenho” por Guto Lacaz, as charges de Jaguar (até o nº18) e os cartoons de Claudius (apartir do nº27). Há ainda “República”, seção de estudantes universitários e um ensaio fotográfico de duas páginas no meio da revista. Há anúncios governamentais e muitas ilustrações.
DESCRIÇÃO: surgiu por iniciativa de um pequeno grupo de jornalistas. Sua linha editorial pode ser definida como independente, evidenciada pela pouca publicidade. Atua sobre um público privilegiado e de bom perfil financeiro. Há uma forte crítica aos oligopólios midiáticos e a grande imprensa, com sua estratégia de se mostrar objetiva e não opinativa. Mantendo sua linha independente, associa-se e publica matérias do Le Monde Diplomatique, conhecido jornal francês. Toma posições políticas de esquerda, e passa a expor e questionar aspectos e problemas da sociedade atual, brasileira e mundial, criticando o neoliberalismo, a globalização, a cultura de massas, a igreja, a corrupção, entre outros. Apóia os movimentos sociais como iniciativas de mudança e resistência a ordem. As ONGS também ganham espaço. Problemas nacionais como universidade pública, preconceito, miséria, drogas, violência, são discutidos. A questão cultural brasileira também é levantada.