TÍTULO: A LANTERNA - JORNAL DE COMBATE AO CLERICALISMO
 

imgENDEREÇO: Largo da Sé nº 5, (2ª fase); Rua Senador Feijó nº 8-b, (3ª fase).

CIDADE: São Paulo .

PERIODICIDADE: De Julho de 1933 à Fevereiro de 1934, o periódico é semanal. De Fevereiro de 1934 a Janeiro de 1935 passa a ser quinzenal.

NÚMERO DE PÁGINAS: 04.

DATAS-LIMITE: 1ª. Fase: de 7 de março de 1901 a 24 de janeiro de 1904; 2ª fase: de 17 de outubro de 1909 a 19 de novembro de 1916; 3ª. Fase: de 13 de julho de 1933, não sendo possível delimitar o seu final.

EXEMPLARES: 1ª fase: 288; 2ª e 3ª fases: 42.

REDAÇÃO/RESPONSÁVEL: 1ª: fase: Benjamin Motta. 2ª. e 3ª. Fases: Edgar Leuenroth.

ILUSTRAÇÃO: há ilustrações, charges e fotos, assinadas somente por iniciais e/ou pseudônimos.

COLABORADORES: como nas ilustrações, os colaboradores, os colunistas e os articulistas assinavam seus artigos e matérias com pseudônimos ou tinham seus nomes omitidos.

CARACTERIZAÇÃO: há charges, ilustrações ou fotos na primeira página, em geral com referência à manchete da edição. Em seu interior, há artigos críticos, informes de utilidade pública, poemas e cartoons. A última página informa o leitor sobre a atuação do jornal e também contém textos críticos sobre a atuação da Igreja Católica na política nacional.

DESCRIÇÃO: fundado em 07 de março de 1901, sob a direção de Benjamin Motta. A 1ª. fase vai até 1904. A 2ª. fase, sob a direção de Edgar Leuenroth, vai de 17 de outubro de 1909 até 19 de novembro de 1916. No dia 13 de julho de 1933, inicia-se a terceira fase, também sob a direção de Edgar Leuenroth. Nesta terceira fase, deixa claro sua posição anti-clerical, adepto de um jornalismo libertário, denunciador de opressões e privilégios da Igreja Católica. Não era interesse do jornal questionar tão somente o papel da Igreja como veículo de crenças e dogmas, mas também como um sistema a serviço do poder político e econômico. Se considerava apartidário, colocando-se unicamente a serviço da emancipação social e política dos menos favorecidos, em defesa do movimento operário e, a partir do final do ano de 1933, critica e opõe-se aos integralistas, denunciando a união destes com a Igreja. Para A Lanterna, a influência da Igreja Católica era funesta, não só em questões políticas, como também nas questões sociais, na educação e na cultura.

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