Imprensa NegraB I O G R A F I A S
Diretor do jornal Senzala.
Colaborador do jornal Novo Horizonte.
Senzala, n°01 – 01/1946, p.11.
Geraldo Campos de Oliveira foi um dos fundadores do Teatro Experimental do Negro (TEN), no final de 1944, em São Paulo, em conjunto com Abdias do Nascimento, Aguinaldo Camargo, José Pompílio da Hora, Ruth de Souza e Sebastião Rodrigues Alves.
Oliveira dirigiu o TEN por algum tempo, contudo, com a renúncia de Jânio Quadros, vai para o Rio de Janeiro e assume um cargo no Ministério do Trabalho, deixando o TEN nas mãos de Dalmo Ferreira. “Geraldo Oliveira também funda um Teatro Experimental do Negro, que se manteve em atividade durante mais de quinze anos e organizou, entre outros, O Logro, de Augusto Boal, 1953; O Mulato, de Langston Hughes, 1957; Laio Se Matou, de Augusto Boal, direção de Raul Martins, 1958; O Imparedado, de Tasso da Silveira; e Sucata, de Milton Gonçalves, ambos em 1961” (Itaú Cultural, 2008, p.02). Foi diretor do jornal Senzala (1946).
Geraldo C. de Oliveira tinha idéias socialistas, lançou sua candidatura a vereador pelo partido Socialista do Brasil, no ano de 1947, com o apoio do jornal Novo Horizonte. Militou nas organizações culturais do negro em Franca, Ribeirão Preto, Campinas, Rio de Janeiro e São Paulo. Era jornalista nos Diários Associados e exerceu, por muitos anos, o magistério secundário no Rio de Janeiro e São Paulo, fazendo parte do corpo de professores do Liceu Siqueira Campos.
Elaborado por Pâmela Torres Michelette - 4º ano de História.
Referências Bibliográficas:
Jornal Novo Horizonte, n°14, setembro de 1947.
SANTOS, J. A. Imprensa Negra: a voz e a vez da raça na história dos trabalhadores brasileiros. Disponível em: http://www.ifch.unicamp.br/mundosdotrabalho/tex/josesantos.pdf. Acesso em: 06 out. 2008.
Teatro Experimental do Negro. Disponível em: http:// itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopédia_teatro/index.cfm? Acesso em: 06 out. 2008.