Canto LibertárioCATÁLOCO DE PERIÓDICOS


 


TÍTULO: O TRABALHADOR


ENDEREÇO: Rua Barão de Paranapiacaba, 4- endereço de administração e redação no exemplar n. ° 3 do Ano I. Rua Quintino Bocayuva, 80-  nos demais exemplares.

CIDADE: São Paulo/SP.

PERIODICIDADE: Indeterminado.

N. º DE PÁGINAS: 4.

DATAS-LIMITE: No Acervo do CEDAP: Fevereiro de 1932 a maio de 1934.

EXEMPLARES: Ano I: n. 3. Ano II: n. 1-2. Ano III: n. 1.

REDAÇÃO/RESPONSÁVEL: N/C.

ILUSTRAÇÃO: Não contém ilustrações.

COLABORADORES: Francisco Neves, F. A.N., Raymundo Reis, José Prados Escobar, Aurello Domene, Francisco Ciance, F. Valdivia, Ângelo Lasheras, Martins Garcia, entre outros.   
 
CARACTERIZAÇÃO: O Periódico possui em cada um de seus exemplares trechos/citações de alguns autores como Diderot, Rosseau, Kleurich. Não possui uma estrutura esquemática fixa.  

DESCRIÇÃO: O periódico se auto intitula um símbolo vermelho na luta revolucionária e anti-estatal  dos trabalhadores. Deixa claro que quanto maior for a capacidade interpretativa dos valores sociais mais forte será o proletário para que as utopias libertárias se tornem realidade; o  operário consciente de seus direitos e deveres, espera tudo de si próprio e será o realizador da revolução. Para tanto busca convocar os trabalhadores e elaborar tarefas básicas imediatas, tais como: realizar conferências públicas na sede do jornal e outras agremiações, manter uma biblioteca, publicar manifestos e manter cursos de aperfeiçoamento “cultural intelectual noturnos gratuitos” a cargo de outros trabalhadores voluntários. Há a preocupação em discutir o real valor das instituições pondo em dúvida, por exemplo, o Ministério do Trabalho e seus Departamentos que teriam como fim exclusivo acorrentar ainda mais o trabalhador à escravidão burguesa e estatal. Além disso, se posiciona a favor da reconstituição da Confederação Operária Brasileira; duas décadas antes, já havia tentativas para reavivar a Confederação que tinha existência instável. Ainda, procura afirmar aquilo que julgam princípios anárquicos como, por exemplo, a não-religião. Acusam as religiões de serem inexatas, absurdas, desnecessárias, servindo para o ato de enganar, explorar e torturar o homem. É anarquista, mas não se propõe a ser um difusor da doutrina. Seu objetivo é mostrar sua indignação pelos crimes que, a seu ver, assolam a sociedade.

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