Canto LibertárioCATÁLOCO DE PERIÓDICOS


 


TÍTULO: A LANTERNA - Anticlerical e de Combate.


ENDEREÇO: Largo da Sé nº 5, (1909 a 1916); Rua Senador Feijó nº 8-b.

CIDADE: São Paulo.

PERIODICIDADE: De julho de 1933 a fevereiro de 1934 o periódico é semanal. De fevereiro de 1934 a janeiro de 1935 passa a ser quinzenal.

N. º DE PÁGINAS: 4.

DATAS-LIMITE: 1ª. Fase: de 7 de março de 1901 a 24 de janeiro de 1904; 2ª fase: de 17 de outubro de 1909 a 19 de novembro de 1916; 3ª. Fase: de 13 de julho de 1933, não sendo possível delimitar o seu final.

EXEMPLARES: Ano XIII (1914): n. ° 255; 258. Ano XI (1933,1934): 354-381. Ano XII (1934,1935): 382-393; 395-399; 401.

RESPONSÁVEL: Benjamin Motta e Edgar Leuenroth.

ILUSTRAÇÃO: Há ilustrações, charges e fotos assinadas somente por iniciais e/ou pseudônimos.

COLABORADORES: Como nas ilustrações, os colaboradores, colunistas e articulistas, em sua maioria, assinam seus artigos e matérias com pseudônimos ou omitem seus nomes. Destaca-se a colaboração de Olavo Bilac na edição de 1914.

CARACTERIZAÇÃO: Em seu interior, há artigos críticos, informes de utilidade pública e poemas. Traz algumas colunas como: Bilhetes e Recados; O que vai pelo mundo; De Paris; publicação de um Folhetim; reflexões sobre a guerra; Vida operária. Nos primeiros exemplares a última página é destinada quase que inteiramente para os anúncios.

DESCRIÇÃO: Fundado em 07 de março de 1901, sob a direção de Benjamin Motta interrompeu sua publicação já em 1902, reaparecendo entre 1903 e 1904. Após um período de interrupção, ressurge em 1909 sob a direção de Edgar Leuenroth que o publicou até novembro de 1916. No dia 13 de julho de 1933, sob a mesma direção, inicia-se uma nova fase. Sua periodicidade apresentou-se de forma irregular devido a problemas financeiros e a interferência clerical. Houve, inclusive, uma fusão com dois outros periódicos anticlericais, “O Livre Pensador” e o “L’Asino”. Não era interesse do jornal questionar tão somente o papel da Igreja como veículo de crenças e dogmas, mas também como um sistema a serviço do poder político e econômico. Defendia projetos de constituição de uma sociedade laica. Adepto de um jornalismo libertário, denunciador de opressões e privilégios da Igreja Católica, considerava-se apartidário, colocando-se unicamente a serviço da emancipação social e política dos menos favorecidos, em defesa do movimento operário e, a partir do final do ano de 1933, critica e opõe-se aos integralistas, denunciando a união destes com a Igreja. 

Fonte: “MAÇONARIA, ANTICLERICALISMO E LIVRE PENSAMENTO NO BRASIL (1901-1909)”.Apresentação na Mesa Redonda Maçonaria e Cidadania no XIX Simpósio Nacional de História da ANPUH in: www.unicamp.br/~elmoura/Ma%E7onaria%20Anticlericalismo%20e%), acessado em 10/07/07.

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