Canto LibertárioCATÁLOCO DE PERIÓDICOS


 



TÍTULO: A BATALHA Diário da manhã. Porta Voz da Organização Operária Portuguesa.


ENDEREÇO: Calçada do Combro, 38 a (1919-21)/ Rua Angelina Vidal, 17(1974-75)/ Rua Marquês Ponte de Lima, 37(1991-95).

CIDADE: Lisboa

PERIODICIDADE: Alterna-se entre Diário, Semanal, Quinzenal, Bimestral e Trimestral.

N. º DE PÁGINAS: Alterna-se entre 2, 4, 8 e 12 páginas.

DATAS-LIMITE: No acervo do CEDAP: Outubro de 1919 a Junho de 1995.

EXEMPLARES: Ano I: 228-230; 233-242; 244; 246; 248; 252; 255-257; 263. Ano II: 640; 666-668; 670-672; 674; 676. Ano III: 679; 681-685; 691; 695-696. Nova Série–Ano I: 1;7. Ano XV: 132. Ano XVI: 135. Ano XXI: 148-151.

RESPONSÁVEL: Joaquim Cardoso; Emídio Santana; Moisés da Silva Ramos e Maria Magos Jorge.

ILUSTRAÇÃO: Há fotografias e ilustrações, em sua maioria contendo apenas legenda.

COLABORADORES: Francisco Leal, António Augusto Magina, j. Ramos, Hamon, M-R., Mario Domingues, Manuel Ribeiro, Antero de Lima, Jesus Peixoto, Octave Mirbeau, Alexandre Skirda, Fernado Jesus Almeida, Luís Garcia e Silva, entre outros.

CARACTERIZAÇÃO: Os primeiros exemplares de A Batalha possuem artigos curtos referindo –se a greve e vida sindical, possuindo também um espaço considerável para anúncios publicitários. Os exemplares de 1974 e 1975 possuem bem mais ilustrações e uma estrutura fixa, contendo algumas colunas como: Campos, Fábricas e Oficinas, seção que trata de pequenos movimentos sindicais ou estudantis “atuais” ou passados em vários lugares do mundo e também em Portugal; Na Linha do Fogo, espaço onde se discute opressão, democracia, autocracia, a anarquia e a desordem. Já nos exemplares de 1991 a 1995 há um espaço maior para cartas e cultura, além de proporcionar ao leitor um maior número de informações acerca do anarquismo no passado e no presente contemplando algumas biografias, por exemplo.

DESCRIÇÃO: O Periódico surgiu em 23 de fevereiro 1919 pretendendo ser porta-voz da Confederação Geral do Trabalho (CGT) que data do mesmo ano. A 7 de fevereiro de 1927, em virtude da violência policial, houve a destruição das instalações de A Batalha e a interrupção de suas publicações. A partir daí o jornal apareceu em vários períodos de clandestinidade com a  apreensão de suas tipografias em meio a  década de 30 e ditadura salazarista. Durante todo esse tempo as publicações estiveram fortemente influenciadas pelas correntes anarquista, anarco-sindicalista e sindicalista revolucionária. Era um dos periódicos mais conhecidos entre os trabalhadores. Tinha uma grande tiragem e era muitas vezes lido em voz alta nas cantinas das fábricas, porque muitos operários eram analfabetos. A Batalha sofre várias modificações tanto no que diz respeito as suas dimensões como em sua ligação com a CGT; em 1991 o jornal afirma que não está ligada a nenhum órgão sindical existente.

OBSERVAÇÕES: Como Subtítulo consta Diário da manhã - Porta Voz da Organização Operária Portuguesa nos exemplares de 1919 e 1921; Jornal Sindicalista revolucionário nos exemplares de 1974/75; e Jornal de Expressão Anarquista nos exemplares de 1991 a 1995.

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